
sábado, 13 de outubro de 2012
Uma Breve Análise do Setor de Supermercados no Brasil

No atual cenário corporativo – marcado
pela incerteza, complexidade e velocidade – onde os métodos e as técnicas
japonesas garantem produtividade às organizações e as permitiram trabalhar com
estoques mínimos.
A conseqüência disso é as empresas vivenciam uma fase em que as informações
passaram a ser fundamentais para sua própria sobrevivência no mercado.
Dessa
forma, o envolvimento dos colaboradores tornou-se fundamental nesse processo de
mudança a fim de atingir os resultados organizacionais.
Nesse
contexto o setor supermercadista brasileiro vem passando por uma enorme
transformação, uma vez que novas ferramentas gerenciais vêm sendo empregadas
como forma de se relacionar mais profundamente com seus consumidores.
Para
os supermercados essas tecnologias são tão importantes que analistas afirmam
que “só conseguirão permanecer no mercado aqueles que souberem administrá-las de
forma eficaz”.
E
a conseqüência disso foi que as lojas de vizinhança vêm aplicando
essas ferramentas gerenciais de forma mais eficaz, pois se constatou uma
acentuada tendência no aumento de participação dessa categoria no ranking de
supermercados (conforme últimos dados da ABAD – Associação Brasileira de
Atacadistas e Distribuidores).
O setor atacadista/distribuidor, que abastece o
auto-serviço com até quatro check-outs
(saídas de caixas), além de mercearias, bares e padarias, registrou 11% de
crescimento real em 2009 e 12,17% no primeiro quadrimestre deste ano,
O
Ranking ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) de 2009 ouviu cerca de 400
empresas de supermercados e constatou que elas vêm investindo em lojas com menores
áreas de vendas.
A preferência pelo supermercado de bairro ficou notória
em todas as categorias avaliadas.
Por outro lado, a participação de lojas com mais de 5
mil m2 sofreu pequena redução, de 0.7 ponto porcentual. Constatou-se que as lojas
de vizinhança são o ponto-de-venda mais visitado pela maior parcela da
população (a classe C), a qual tem um perfil de compras pequenas e mais
freqüentes.
Dessa forma, depois do grande crescimento dos
hipermercados, os líderes Carrefour e Pão de Açúcar apontam agora suas armas
para esse formato de loja.
Segundo fontes, o Carrefour planeja abrir cerca de 100
lojas de pequeno e de médio porte no Estado de São Paulo. O Grupo Pão de Açúcar
continuará investindo nas lojas Barateiro, para ocupar a faixa do mercado de
menor renda.
A expansão das lojas de vizinhança deverá acirrar a
concorrência no mercado varejista e, por esse motivo, iniciativas que
fortaleçam o varejo independente estimulando a sua profissionalização, são
cruciais para a sobrevivência desse importante segmento de mercado.
A estratégia adotada por eles não é concorrer com as
grandes redes do setor, muito menos estimular uma guerra de preços.
Sendo assim, os supermercados independentes devem
assumir sua função de loja de vizinhança, oferecendo atendimento diferenciado –
explorado pelas ferramentas de relacionamento – e um mix adequado de produtos
para esses consumidores.
Porém, o aumento da participação dos pequenos e médios
supermercados brasileiros requer estratégias corretivas em vários pontos
críticos de sua gestão, como a gestão financeira, a gestão de estoques e principalmente
o treinamento de seus colaboradores, a fim de envolvê-los nessa trajetória de
conquistar de espaços no ranking de supermercados brasileiros.
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