sexta-feira, 18 de maio de 2012

MERCHANDISING: Conceitos, Definições e Aplicações

O Que é Merchandising? Como Foram Criadas as Técnicas de Merchandising?



Conceituados autores de Marketing – como Phillip Kotler, por exemplo – afirmam que Merchandising é o conjunto de operações efetuadas dentro do ponto de vendas, visando colocar o produto certo, na qualidade certa, com preço certo, no tempo certo, com impacto visual adequado e dentro de uma exposição correta.

Diante disso, pode-se dizer que é a reunião de todos os esforços possíveis destinados a valorizar o produto aos olhos do consumidor, cujo principal objetivo é estimular a venda no próprio local de exposição.
As técnicas de Merchandising não foram criadas por nenhum especialista do setor, mas através da capacidade de observação e julgamento das pessoas que analisavam seus problemas do cotidiano e procuravam resolvê-los.

Após a Revolução Industrial houve um aumento considerável do poder de compra de todas as sociedades e a urbanização acelerada exigiu a distribuição de bens de consumo a populações – cada vez maiores e mais concentradas.

Essa é, basicamente, a origem da distribuição em massa do auto-serviço e o Merchandising nasceu com o auto-serviço, como forma de “falar” com os consumidores através das próprias embalagens e produtos.
Dessa forma, alguns autores conceituam o Merchandising como sendo as atividades que visam basicamente o ponto de vendas, embora outros se preocupem apenas com suas mercadorias.

Merchandising é o tempo do verbo merchandise, o qual pode ser traduzido por mercadoria. Sendo assim, Merchandising pode significar operar mercadorias, administrar mercadorias ou usar mercadorias para operar sua própria venda.

Analisando-se a definição acima se pode afirmar que trata-se de uma atividade mercadológica, a qual se insere no contexto das operações destinadas a fazer fluir os  bens de consumo, através dos canais de marketing. 

Mas, o Merchandising ampliou suas aplicações para fora do comércio varejista – como é o caso do Merchandising Televisivo – embora nesse caso falte-lhe o ato da compra por impulso.

Porém, para muitos estudiosos do assunto, Merchandising é o conjunto de todos os meios usados nas lojas varejistas com o objetivo de dar ênfase a todas as atividades do complexo mercadológico – embalagem, preço, propaganda, etc. – a fim de aumentar as vendas aos consumidores.

Ou seja, Merchandising seria o conjunto de todas as atividades comerciais e econômicas realizadas nas lojas, com o objetivo de fazer com que os próprios produtos exerçam ações de vendas sobre os consumidores.

Portanto, para Phillip Kotler, Merchandising é toda atividade que ocorre na área de vendas das empresas varejistas, iniciada pelos fornecedores a fim de aumentar – com rentabilidade – o fluxo de bens do comércio para o consumidor final.

Nos auto-serviços, as gôndolas (prateleiras) são os principais pontos de venda de um produto. O hábito de comprar em uma determinada loja varejista faz com que o consumidor saiba – com o tempo – onde se encontram os diversos produtos.

Por essa razão, há uma tendência a procurá-los sempre nas gôndolas habituais, sendo, portanto, pouco recomendável o remanejamento constante de posições no ponto de venda. Por isso, obter uma boa situação das marcas nas gôndolas é o primeiro passo para um trabalho de Merchandising bem sucedido.

sábado, 12 de maio de 2012

CONSULTORIA EMPRESARIAL

Quais São as Causas do Aumento da Demanda Por Consultores? O Que é Necessário Para se Tornar Consultor Empresarial? Qual o Perfil Ideal de Um Consultor?




Consultoria Empresarial é um processo interativo de um agente de mudanças externo à organização que assume a responsabilidade de auxiliar os dirigentes da empresa nas suas decisões, não tendo, entretanto, o controle direto da situação. 
A Consultoria representa uma das atividades mais antigas do mundo, pois as pessoas sempre têm prestado auxílio e realizado consultas a outras, nos mais diversos assuntos. Mas, somente nas últimas décadas é que ela se tornou uma atividade remunerada e conseqüentemente um negócio, o qual vem apresentando grande desenvolvimento.
Esse desenvolvimento é sustentado pelo crescimento da competitividade das indústrias brasileiras e pelos novos estilos de administração das organizações. 
Diante disso, pode-se perceber que as principais causas do aumento de demanda por Consultoria Empresarial são a busca de novos conhecimentos e de inovações para enfrentar a globalização da economia e a necessidade das organizações em obter vantagem competitiva perante a concorrência. 
O incremento dos processos de terceirização e a necessidade das empresas de melhorarem continuamente são fatores que contribuem para o aumento da demanda por Consultoria Empresarial. Porém, o aumento do número de professores e universidades que prestam serviços de consultoria também contribui decisivamente para o aumento dessa demanda.
Embora a maioria das universidades – principalmente as de Administração – esteja relativamente distante das realidades empresariais, certamente essa é uma tendência importante a ser considerada. Atualmente os principais serviços que essas instituições prestam para as organizações são relativos à pesquisa e ao treinamento de funcionários. Mas, pode-se considerar que a representatividade dos serviços de consultoria para os professores das universidades deverá ser cada vez maior, em função da evolução natural desse negócio no cenário nacional.    
A Consultoria Empresarial pode ser considerada uma profissão, bem como um negócio perigoso porque é muito fácil uma pessoa despreparada aventurar-se neste setor de atuação. Mas, o principal problema é manter-se, pois esta profissão requer vocação e competência.


Plano de Carreira Para Professores Atuarem Como Consultores


O Plano de Carreira de um Consultor Empresarial deve estar baseado no seguinte tripé: 

1. Sustentação Conceitual: A carreira de um consultor deve ser efetivada através de um bom curso de pós-graduação na área de atuação escolhida, podendo ser um curso “Lato Sensu” se o foco for a obtenção de conceitos relacionados à abordagem prática, ou um curso “Stricto Sensu” se o consultor quiser atuar como professor em universidades renomadas, obtendo sinergia profissional.

2. Experiência Profissional Com Foco de Atuação: o consultor deve ter um foco de atuação. Ou seja, ele deverá ser “especialista” em um determinado assunto, o qual se tornará seu “produto” ofertado ao mercado.

3. Publicações Com Apresentações: o consultor procurar escrever artigos, pareceres e livros, bem como as correspondentes apresentações por meio de seminários, palestras e treinamentos em geral.

Dessa forma, para o professor se efetivar como consultor deve redigir não apenas relatórios para as empresas-clientes, mas também escrever livros, artigos e realizar palestras e conferências. 
A forma como ele expõe suas idéias representa a abordagem máxima para a atividade mercadológica e de desenvolvimento profissional do consultor. 
Sendo assim, pode-se concluir que a Consultoria Empresarial é para os professores universitários – com elevado conhecimento sustentado em algum assunto técnico-administrativo – uma das melhores formas de consolidar um futuro profissional.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Tipos de Compradores – Sob o Ponto de Vista dos Vendedores

Como Lidar Com Compradores Que Não se Comunicam? Como Ser Ouvido? E Com as Pessoas Dominadoras?



Durante os anos em que desenvolvi atividades comerciais em várias empresas fabricantes de bens de consumo, certamente me deparei com inúmeros tipos de compradores que marcaram sua presença positivamente e outros, infelizmente, nem tanto.
No meu caso, vender poderia até ser bem divertido não fossem alguns "tipos" que encaramos no nosso cotidiano. Mas, acredite, você pode melhorar seu relacionamento com essas pessoas, basta seguir as seguintes estratégias:


A) PESSOAS QUE NÃO QUEREM SE COMUNICAR. São aqueles sujeitos de quem é difícil arrancar uma frase inteira. Costumam comunicar-se apenas por monossílabos. Para lidar com eles: Faça sempre perguntas abertas - aquelas que não podem ser respondidas com um simples "sim" ou "não". Então sente perto da pessoa em questão e espere pela resposta. Não perca a paciência e resista a tentação de responder você mesmo à pergunta.
B) PESSOAS QUE NÃO QUEREM LHE OUVIR: Demonstram não estar dando a mínima atenção ao que você está dizendo. Geralmente estão muito ocupadas e não param o que estão fazendo para ouvi-lo. Ou então são do tipo “distraído” e não conseguem assimilar o que foi dito. Para lidar com elas: ao passar seu recado, peça para a pessoa repetir o que você disse, para ter certeza que ela entendeu e, se for necessário, passe o assunto por escrito.

C) PESSOAS QUE NÃO SABEM DIZER NÃO : Não são assertivas. Dizem que podem cumprir determinada tarefa e, ao final do prazo, ficará provado que não tinham tempo ou competência para tal. Esse tipo é bastante perigoso, pois pode causar sérios problemas não só para eles próprios, mas também para seu trabalho e para toda a empresa Para lidar com elas: faça você ou sugira ao seu chefe que reveja a lista de atribuições dessa pessoa. E passe para ela um trabalho em que possa manter-se com afinco até terminá-lo, sem interrupções. Isso dará a ela confiança para recusar outros trabalhos que não façam parte de suas atribuições.

D) PESSOAS QUE TENTAM DOMINAR,: Gostam de controlar ou se mostrarem superiores. Também são pessoas perigosas, pois são vistas por outros como "corajosas" ou "espertas" servindo de mau exemplo. Para lidar com elas: antes de tudo, mantenha a calma. Lembre-se que geralmente esse tipo de pessoa é, na verdade, pouco autoconfiante, e é a insegurança que a faz agir dessa maneira.

E) PESSOAS QUE DIZEM UMA COISA, MAS TENCIONAM, OU FAZEM  OUTRA : Não são nem um pouco confiáveis, pois não se sabe o que esperar delas. Para lidar com elas: não arrisque, coloque tudo no papel. Assim terá provas para mostrar quem está falando a verdade.

F) PESSOAS QUE PENSAM QUE SABEM TUDO SOBRE TUDO. São as "donas da verdade". São teimosas como mulas e, normalmente, é difícil fazê-las verem que não estão certas. E quando isso acontece, pode ter certeza que não se darão por vencidas, pois colocarão a culpa em outra pessoa. Para lidar com elas: não entre no seu “jogo”. Só rebata com veemência quando tiver certeza do que está falando. Outra maneira de lidar com esse tipo é dando a ele a chance de se tornar um expert em alguma área específica, deixando-o de fora das outras áreas da empresa.

OBSERVAÇÃO: É claro que os seres humanos tendem ser mais complexos do que apenas os tipos apresentados aqui. Porém, acredita-se que as personalidades descritas acima representem parcela substancial daquilo que o vendedor enfrenta no seu dia-a-dia.