- · Relacione Seu Produto a Uma Questão de Alto Envolvimento: Um exemplo clássico foi quando a P&G (Procter & Gamble) vinculou seu óleo de cozinha – sem colesterol – ao medo das mulheres de que seus maridos tenham um enfarte.
- · Utilize Uma Propaganda Envolvente: Elas devem criar mensagens de valor como posição social ou amor, em vez de promover apenas qualidades físicas (benefícios) do seu produto para diferenciá-lo dos concorrentes.
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Análise dos Consumidores – Uma Importante Etapa do Plano de Marketing
Como Implementar Um Plano de Marketing? Qual a
Relação dos Consumidores Com o Plano de Marketing? Quais São as Necessidades
dos Consumidores Que Devem Ser Satisfeitas?
Estudiosos
do assunto vêm afirmando que Marketing é uma mistura especial de ciência e
arte. Ciência porque muitas empresas utilizam técnicas quantitativas para criar
e avaliar suas estratégias.
Mas, a arte do Marketing consiste em criar e
implementar um Plano de Marketing para seus produtos (ou serviços) que dê
resultados.
Um
Plano de Marketing é composto de algumas etapas, porém para que ele se torne
coerente e sustentado todos os aspectos de sua proposta precisam funcionar
juntos e fazerem sentido. Dessa forma, analisar os consumidores com
profundidade torna-se uma das principais etapas de qualquer estudo.
Todo
Plano de Marketing deveria começar com uma boa olhada nesse importantíssimo
elemento – o consumidor – porque as
pessoas não têm as mesmas necessidades e desejos.
O
objetivo dessa análise é identificar segmentos (ou grupos) de uma população com
necessidades parecidas, a fim de dirigir diretamente a eles os esforços de
Marketing. Sendo assim, nessa fase algumas perguntas são importantes:
A)
Qual é a categoria das necessidades dos consumidores? Ou seja, quem
precisa do meu produto e por quê? A pergunta pode parecer desnecessária, mas ao
obter respostas a essas perguntas o profissional de Marketing descobrirá o
mercado potencial para seu produto.
B)
Quem está comprando e quem está usando meu produto? Às vezes os
compradores de um determinado produto não são os consumidores finais. As
mulheres – por exemplo – compram cuecas e meias masculinas e, por isso mesmo,
não seria adequado para um anunciante veicular propaganda desses produtos num
jornal ( ou TV) de esportes.
C)
O que é um Processo de Compra? Compreender as etapas de compra levará os
profissionais de Marketing aos possíveis caminhos para alcançar seu
público-alvo. Também chamado de AIDA (Atenção,
Interesse, Desejo e Ação), o
processo de compra inclui todos os passos de um consumidor em direção à compra
de um produto (ou serviço). Pode incluir os seguintes passos alternativos:
·
Consciência (Interesse e Reconhecimento do Problema): Em um
determinado momento uma pessoa perceberá que está precisando de algo
(necessidade) e, nesse caso, a propaganda pode provocar essa necessidade.
Produtos de muito prestígio (roupas ou perfumes de estilistas famosos) podem
provocar desejo de compra, pois atendem a necessidades emocionais (amor ou
aceitação por parte de um determinado grupo). Diante disso, o profissional de
Marketing deve se perguntar: _ “Onde estão os consumidores que deverão ser
expostos à minha mensagem?”
·
Busca de Informações: As pessoas que precisam decidir sobre
a compra se defrontam com informações vindas de várias fontes como os
vendedores, as revistas especializadas, família, amigos e outros. Diante disso,
o profissional de Marketing deve ser responsável por abastecer seu mercado-alvo
de informações favoráveis aos seus produtos, quando e onde os compradores
potenciais tomem suas decisões de compra.
·
Avaliação de Alternativas: Dependendo da importância do produto,
os consumidores podem procurar maiores informações a respeito. Sendo assim,
colocar informações positivas onde os prospect’s (consumidores potenciais)
deverão olhar é uma das chaves do sucesso de um Plano de Marketing.
·
Decisão de Compra: Os profissionais de Marketing precisam
compreender o grau de risco envolvido numa compra. Através de algumas
ferramentas – propaganda, vendedores bem informados, ou materiais impressos – o
risco da compra pode ser reduzido, oferecendo-se aos prospect’s informações
sobre o nível de desempenho esperado, assim como proporcionando uma base de
comparação com os produtos concorrentes.
·
Avaliação (Comportamento Pós-Venda): “Será que eu cometi um
erro?” – eis aí uma pergunta que os compradores podem fazer-se. Remorsos ou
dissonância pós-compra podem descrever períodos de confusão, os quais
freqüentemente se seguem a uma compra. Sendo assim, o profissional de Marketing
deverá tentar assegurar aos prospect’s – através da propaganda,
por exemplo – de que eles não entrarão “numa fria” ao adquirirem seu produto.
D)
A pesquisa pode ajudar a compreender o Processo de Compra? Trata-se de
uma ferramenta que ajudará a compreender melhor o processo de compra, mostrando
ao profissional de Marketing para onde seus esforços devem ser direcionados.
Porém, antes de se dedicar a uma pesquisa o profissional de Marketing deve
perguntar a si próprio:
·
“Para
qual pergunta específica eu preciso de resposta?”
·
“Como
usarei essa informação, quando a conseguir?”
E)
O produto é de alto ou baixo envolvimento? Produtos diferentes fazem
surgir comportamentos de compra diferentes, em função do seu grau de importância
– para o usuário. Se o consumidor sentir alto grau de risco ao comprar
determinado produto, este pode ser considerado um produto de alto envolvimento.
Aparelhos de som estéreo e automóveis de luxo podem ser considerados produtos
de alto envolvimento, pois têm preços elevados e às vezes são difíceis de
comparar.
Para
ser bem sucedido, um profissional de Marketing deve tentar transformar seu
produto de baixo envolvimento em alto envolvimento, pois essa conversão
destacará seu produto dos demais concorrentes. Para isso:
sábado, 22 de setembro de 2012
A Transição das Empresas Brasileiras e o Novo Papel dos Executivos
Quais Foram as Transições Pelas Quais as Empresas
Passaram? Qual o Papel dos Atuais Executivos Brasileiros? Quais as Expectativas
Quanto à Sua Empregabilidade?
Até
meados dos anos 80 a maioria das organizações brasileiras era hiper
dimensionada e, muitas dessas empresas, ainda sobreviviam em função da euforia
consumista da sociedade oriunda dos anos 60 que, teimosamente, persistia nos
anos seguintes.
Mesmo
com a crise do petróleo dos anos 70 grandes empresas brasileiras vacilavam em flexibilizar
suas estruturas organizacionais, embora algumas delas até cortassem custos em
períodos de recessão econômica.
Mas,
tão logo a situação se estabilizava elas novamente “inchavam” suas fábricas e
escritórios porque acreditavam bastar forçar o cliente comprar seus produtos
(ou serviços). Ou seja, os consumidores tinham que se adequar ao gigantismo das
organizações.
Os
anos 90 foram marcados como o 1° período da transição
empresarial, pois a globalização da economia fez as empresas perceberam que
seus mercados não eram mais cativos e, nesse momento, elas se conscientizaram
de que só tinham uma saída – cortar “gorduras”.
Então
as organizações refizeram radicalmente seus negócios utilizando-se de
enxugamentos não planejados e, em conseqüência disso, muitas empresas acabaram
enxergando na Reengenharia uma oportunidade de cortarem custos
indiscriminadamente – sem culpas.
Porém,
essa metralhadora giratória causou enormes danos às organizações por se
esquecerem que só as idéias podem
surpreender a concorrência, conquistar mercados ou fornecer criatividade a um
negócio.
E
as idéias só estão presentes em mentes talentosas. Ou seja, no capital humano
Daí,
no início do século 21 começou-se a avaliar a importância do fator humano nas
organizações e, em função disso, deu-se início à 2ª transição empresarial – a valorização
do ser humano.
Liderando
equipes, criando soluções alternativas ou executando ações estratégicas são os executivos
que proporcionam vida às organizações e, se o cargo exercido se tornar um
suplício para eles, realizarão apenas atos mecânicos. E nada mais fora de
propósito nos dias atuais.
Dessa
forma, as organizações brasileiras necessitam de executivos com cabeças
límpidas, tranqüilas e capazes de oferecer idéias criativas. E tudo isso só
será alcançado através de ambientes que proporcionem prazer, pois conforme
pesquisa da Manager Assessoria em RH mais de 65% dos executivos
entrevistados afirmaram que, para se obter maior produtividade, somente através
da satisfação e do prazer no trabalho.
O
tradicional jargão utilizado pelos executivos de outrora para demonstrar
produtividade (“vestir a camisa da empresa”) tornou-se ultrapassado, uma vez
que 80% dos executivos entrevistados desconhecem a sensação de estresse e
apenas 16% não tiraram férias nos últimos três anos.
Isso
significa que eles querem aproveitar seu tempo livre com a família, mesmo que
tenham que ficar 10 ou 12 horas na empresa. Afinal, qual é o problema dedicar-se
12 horas por dia numa atividade prazerosa? – disseram muitos deles.
Sendo
assim, a pesquisa constatou que após a 2ª transição
empresarial o papel dos executivos mudou em relação às várias
transformações empresariais ocorridas no Brasil e no mundo.
Hoje
em dia os executivos sabem que as empresas não podem mais lhes garantir
estabilidade no emprego e, conforme a pesquisa, mais de 62% deles está
consciente de que somente resultados positivos lhes garantirão alguma
segurança.
A
natureza do emprego mudou e o profissional de hoje sabe que só se manterá na
organização se conseguir agregar valor aos produtos e serviços oferecidos pela
sua empresa.
Por
outro lado, as empresas só conseguirão contar com talentos se lhes acrescentar
conhecimentos e, dessa forma, a moeda de troca atual passou a ser o
conhecimento.
Tais
conhecimentos serão conseguidos pelos executivos em etapas anteriores de sua
vida profissional, levando-os para outra organização em melhores condições de
negociação graças a esse conhecimento adicional, o qual foi proporcionado pelo
seu emprego anterior.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Recursos Humanos – Conceitos Básicos.
Quais São as Atividades Básicas do Setor de RH de Uma
Organização? De Que Trata a Área de RH das Empresas? Quais as Fases de Planejamento
de Recursos Humanos?
Recursos
Humanos é um conjunto de princípios estratégicos e técnicos que contribuiu para
atrair, manter, motivar, treinar e desenvolver o patrimônio humano de qualquer organização. Pode-se
dizer então que, Recursos Humanos, seria o
ramo de especialização da ciência da Administração que desenvolve todas as
ações cujo objetivo é a integração do trabalhador no contexto da organização, e
o aumento de sua produtividade.
Diante
disso, pode-se afirmar que essa área da organização trata do recrutamento, da seleção, do treinamento,
do desenvolvimento, da manutenção, do controle e da avaliação
dos funcionários de uma empresa.
Sendo
assim, podemos inferir que a existência da área de Recursos Humanos está diretamente relacionada à melhora da
efetividade dos funcionários nas empresas, implicando na melhor efetividade
organizacional.
Conceitos
Gerenciar
pessoas se tornou uma atividade estratégica dentro das empresas, pois a
globalização e o acirramento da concorrência nivelaram as organizações em
termos de produtos e preços. Sendo assim, a cada momento fica mais importante
selecionar novos funcionários que demonstrem capacidade de absorção de novas
habilidades e uma forte tendência a reagir positivamente aos processos
motivacionais.
A
seleção de profissionais com esse perfil, aliada aos sistemas de avaliação de
desempenho – focados em resultados e complementados por sistemas motivacionais
– poderão levar as organizações a se destacarem no mercado.
Dessa
forma, a adoção do Gerenciamento de Pessoas será o grande diferencial entre as
empresas, visto que, cada vez mais, o bom atendimento aos clientes, a racionalização
dos custos, o cuidado com os bens da empresa e a permanente motivação de seus
Recursos Humanos serão condições básicas de sobrevivência num mercado cada vez
mais competitivo e globalizado.
Planejamento de
Recursos Humanos
É
o processo de decidir sobre os recursos humanos que serão necessários para
atingir os objetivos empresariais, dentro de um determinado período de tempo.
Trata-se de antecipar quais forças de trabalho e talentos humanos serão
necessários para a realização de uma ação organizacional futura.
A
tarefa de contratar pessoal começa com uma previsão sobre quantas pessoas – e
de que tipo – serão necessárias para realizar o trabalho na empresa. Essa
atividade é conhecida como “Planejamento de Recursos Humanos” e alguns autores
o definem como o processo de prever e promover o movimento de pessoas para
dentro – internamente – ou para fora de uma organização, com o objetivo de
apoiar a estratégia de negócios da organização. Portanto, o Planejamento de
Recursos Humanos consiste de quatro (4) fases:
q Planejamento para as necessidades futuras: um profissional de RH estima de quantas pessoas – e
com que habilidades – a organização irá necessitar para operar num futuro
previsível
q Planejamento para a rotatividade futura: o profissional prevê quantos funcionários atuais
permanecerão na empresa e, a diferença entre este número e o número de
empregados necessários, o levará à próxima etapa.
q Planejamento para recrutamento, seleção e demissões: a organização precisa se envolver em atividades de
recrutamento, seleção e demissões a fim de alcançar o número necessário de
empregados.
q Planejamento para treinamento e desenvolvimento: uma empresa sempre precisa de trabalhadores
experientes e competentes e, esta etapa, envolve o planejamento e as providências
para programas de treinamento e de desenvolvimento que assegurem o suprimento
contínuo de pessoas com habilidades adequadas.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Desenvolvendo Um Posicionamento Para Seus Produtos e Serviços
Quais as Alternativas
de Posicionamento Existentes?
O Que Sugere Michael Porter?
“Nenhuma
empresa pode ser boa em tudo” porque – na opinião de Michael Porter – a maioria
das organizações não tem recursos financeiros para esse fim. Em seu livro
“Estratégia Competitiva”, ele propôs três (3) alternativas:
·
A
empresa deveria se concentrar em obter “produtos
diferenciados”;
·
Liderança
em “preço baixo”; e
·
Atender
um “nicho específico” de mercado.
Para
Porter as organizações normalmente não têm dinheiro suficiente para serem boas
nas três coisas e, além disso, cada estratégia de posicionamento requer uma
cultura organizacional específica e uma gestão completamente diferente.
Entretanto,
alguns de seus críticos argumentavam que várias empresas já haviam conseguido ser
melhores tanto em produtos diferenciados quanto em preços baixos.
Dessa
forma, dois estudiosos em estratégia (Treacy e Wiersema) propuseram um contexto
com três alternativas – denominadas “disciplinas
de valor”.
Para
eles, uma organização poderia ser (a) “líder em
produtos”; (b) “operacionalmente
excelente” ou (c) “intima dos clientes”.
Treacy e Wiersema observaram que é muito difícil uma empresa ser a melhor nas
três coisas – ou até mesmo em duas –, pois as três disciplinas de valor exigem
diferentes sistemas gerenciais que conflitam entre si.
Empresas
operacionalmente excelentes – McDonalds, por exemplo – funcionam como máquinas
precisas e, se elas tentassem ser íntimas dos clientes, talvez não fossem
capazes de funcionar no nível da eficiência prometida. Sendo assim, esses dois
estudiosos propuseram quatro regras:
Tornar-se
o melhor em uma das três disciplinas de valor.
Alcançar
um adequado nível de desempenho nas outras duas áreas.
Investir
na melhoria de sua posição na disciplina escolhida, de forma a não perder sua
liderança para um concorrente.
Esforçar-se
para se tornar mais adequado nas outras duas disciplinas, pois a concorrência
sempre está elevando as expectativas dos clientes, quanto ao que se considera
adequado.
Portanto,
na busca por um posicionamento específico, as empresas devem considerar as
seguintes fontes possíveis:
·
Posicionamento Por Atributo: As empresas
podem se posicionar com certos atributos (ou aspectos) como uma cervejaria –
por exemplo – pode afirmar que seu produto é “o mais antigo do mercado” ou um
hotel descrever-se como o mais alto da região. Mas, esse tipo de posicionamento
é o mais fraco porque não divulga nenhum benefício real para os consumidores de
seus produtos (ou serviços).
·
Posicionamento Por Benefício: Nesse posicionamento,
o produto (ou serviço) promete certo benefício aos consumidores e os
profissionais de marketing trabalham basicamente com esse tipo. Exemplo: “OMO
lava mais branco”
·
Posicionamento Por Uso e/ou Aplicação: Nesse caso, o
produto é posicionado como o melhor para determinada finalidade. Exemplo: a
NIKE descreve um de seus tênis como sendo o melhor para corrida e, outro tipo,
como o melhor para jogar basquete.
·
Posicionamento Por Tipo de Usuário: Nesse caso o
produto é posicionado em função de certo grupo de consumidores. A Apple
Computer – por exemplo – descreve seus computadores como sendo os melhores para
os designers gráficos.
·
Posicionamento Contra o Concorrente: O produto (ou
serviço) sugere ser diferente ou melhor que o seu principal concorrente.
Exemplo: A locadora de veículos (AVIS) se descreve como uma organização que “se
empenha mais” (numa alusão ao seu principal concorrente – a HERTZ).
·
Posicionamento Por Categoria: Nesse caso, a
empresa pode se descrever como a líder na sua categoria. O melhor exemplo á a
Gillette, a qual virou sinônimo de lâmina de barbear.
Posicionamento Por
Preço / Qualidade: o produto é posicionado em determinado nível
de qualidade e preço. O melhor exemplo é o antigo perfume Chanel n° 5, o qual
durante muito tempo foi posicionado como um perfume de alta qualidade e preço
elevado.
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