segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Reuniões Eficientes Com Resultados Satisfatórios

Por Que Tantas Reuniões em Uma Empresa? Como Sobreviver a Reuniões Enfadonhas? Como Preparar-se Para Reuniões Produtivas?



O mundo empresarial está sufocado com tantas reuniões de negócios. Não as reuniões com clientes – que são altamente produtivas – mas as reuniões internas nas organizações.
Pesquisas recentes indicam que o nível gerencial de uma empresa passa 51% do seu tempo em reuniões e, o nível estratégico, 66%.
Parece que ninguém mais consegue tomar uma só decisão empresarial sem estar reunido ao redor de uma mesa.




Vejam que um bom líder atualmente é uma “raça em extinção” e, em função disso, a direção das organizações vem se utilizando das reuniões para fugir da responsabilidade de decidir, pois isso é uma ação que envolve riscos.
Então, como as empresas reagem? Elas criam comissões disso e daquilo, organizam grupos de trabalho para isso e aquilo, inventam equipes multidisciplinares e constituem times de “cabeças pensantes”.
Claro que tudo isso regado a muito pão de queijo, refrigerantes e biscoitos, pois as reuniões vêm servindo para retirar dos gestores a responsabilidade de decidir sozinho.
E, diante disso, muitas reuniões se tornam improdutivas – principalmente – porque seus fundamentos não foram respeitados, tais como:

·        Pauta desconhecida.
·        Horários de início e término são ignorados.
·        Excesso de participantes.
·        Interrupções constantes.
·        Conversas paralelas.

Estudos recentes revelaram que a maior parte dos funcionários de uma organização sente-se produtiva apenas durante três dias por semana e, uma das principais razões para isso, são as reuniões enfadonhas a que são submetidos.
Para piorar a situação outra pesquisa demonstrou que se gasta em média 5 horas e meia por semana em reuniões e, em conseqüência disso, 65% das pessoas acham as reuniões improdutivas e enfadonhas.
Na verdade as reuniões prejudicam muito mais as pessoas que têm metas a serem alcançadas, as quais têm pouco tempo para mostrar seus resultados e ficam frustradas com as reuniões improdutivas.
Isso porque, muitas empresas acabam fazendo reunião para decidir quando será realizada a verdadeira reunião.
Peter Drucker (no livro “O Gerente Eficaz”) afirma que as reuniões são uma concessão às organizações deficientes, pois um colaborador ou trabalha ou se reúne.
Por isso, quando as empresas são alinhadas produtivamente – sob seu ponto de vista – as reuniões se tornam desnecessárias.
Portanto, para transformar as reuniões em algo mais envolvente, motivador e produtivo é necessário que:

·        Os horários de início, intervalos e encerramento sejam rigorosamente cumpridos.
·        Os telefones móveis sejam desligados antes do início da reunião.
·        Todos os participantes tenham conhecimento antecipado dos temas que serão abordados.
·        As vaidades pessoais e antagonismos regionais sejam deixados de lado.
·        Todos se prepararem adequadamente com materiais, equipamentos, estudos e informações sobre suas respectivas participações na reunião.

·        Os líderes propiciem aos participantes determinado tempo para exporem suas análises de forma rápida e objetiva.  

quarta-feira, 1 de maio de 2013

MEU NOVO BLOG


Prezado (s) Amigo (s):

Se Você Está Procurando Minhas Postagens, Por Favor Acesse Meu Novo BLOG:


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Grande Abraço

Julio Cesar S. Santos 
(Prof. Julio)

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A Prepotência Profissional



Você é Um Profissional Que Age Com Humildade? Você é Arrogante no Seu Trabalho?
                                
                                



Conheço muitas pessoas que vinculam arrogância ao dinheiro e ao poder. E, de forma idêntica, essas mesmas pessoas também atrelam humildade à pobreza e à submissão.
Essa incorreta concepção de humildade começa do lado de fora do nosso trabalho, pois muitas pessoas acreditam que humildes são as pessoas que aparentam simplicidade nas suas palavras ou nos seus hábitos.
Ou são aqueles com baixa instrução escolar ou poucos recursos financeiros e patrimoniais. Quando vêem alguém rico ou poderoso guiando um veículo modesto, rotulam essa pessoa de “modesta e simples”.
Talvez nós não saibamos o profissional que somos, pois simplesmente desconhecemos as diferenças entre um e outro. Por exemplo: _ onde normalmente encontramos um dono de restaurante? Na cozinha? Nas mesas, em contato com os clientes?
Não. Infelizmente encontramos muitos deles nos caixas do próprio restaurante. E o mesmo acontece com muitos gerentes de hotéis, pois não os encontramos na recepção, no restaurante ou saguão do hotel. Eles estão enclausurados em seus escritórios com as portas fechadas.
Essas pessoas consideram o ato de servir como sendo algo de pouca importância nas suas profissões.
Dar uma mão na cozinha, limpar a mesa quando o restaurante está cheio, carregar as malas dos hóspedes ou atendê-los na recepção é para muitos profissionais um trabalho serviçal e indigno.
No entanto, servir é o ato mais nobre e sublime praticado por um profissional – seja ele um diretor ou um estagiário – pois servir aos outros não deprecia ninguém. Ao contrário, ser útil às pessoas só edifica o caráter.
Servir não significa rebaixar-se, mas exaltar o espírito de satisfazer.
Servir não é um ato de se diferenciar, mas sim um ato de se igualar. Servir é dar exemplos para sua equipe e para seus clientes. Ser humilde é entender que não sabe tudo e não controla tudo, pois não se atinge objetivos sozinhos.



O profissional humilde pensa como Airton Senna – “Quando venço não sou eu apenas quem vence, pois de certa forma termino o trabalho de um grupo de pessoas”. 
Agora, caro leitor, pense sobre um copo de vidro cuja metade está servida de água e a outra metade está vazia. 
O copo significa este profissional, a água constitui a humildade e o espaço vazio significa a arrogância.
Se enchermos o copo até a boca teremos um profissional muito humilde, mas se esvaziarmos o copo teremos um profissional extremamente arrogante.
A metáfora acima nos leva acreditar que um copo pela metade represente o equilíbrio entre a humildade e arrogância de um profissional. Porém, o equilíbrio não está na dosagem da água, mas sim no líquido com o qual esse profissional colocará no copo.
Experimente encher um copo com limonada. São 90% de água pura, mas a diferença está no teor levemente amargo do limão.
Este gosto amargo representa os momentos que o profissional deve ser rígido, duro e direto nas palavras e ações.
A humildade não é um ato de fraqueza, mas uma postura que requer fortaleza de espírito. Por isso, às vezes, ele pode ser mal compreendido.
Mas, tome cuidado para não se tornar um “profissional modesto”, pois como disse um filósofo alemão do século IXX – “O que é a modéstia senão a humildade hipócrita, pala qual um homem pede perdão por ter as qualidades e os méritos que os outros não têm?”.   

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Os Vários e Curiosos Métodos de Seleção de Pessoal Nas Organizações



Quais as Técnicas de Seleção de Pessoal Conhecidas? Quais São os Métodos Pouco Ortodoxos Usados na Contratação de Pessoal?

                                                



Analisando as variadas técnicas de Seleção de Pessoal nas organizações percebe-se facilmente que os métodos mais utilizados para essa finalidade têm sido as Entrevistas, Testes Psicotécnicos, as Provas de Conhecimentos Específicos, Testes de Personalidade e as Dinâmicas de Grupo.
Porém, nos últimos anos, muitas empresas brasileiras têm terceirizado cada vez mais as atividades de recrutamento e seleção de pessoal, não apenas pela falta de espaço disponível como também pela falta de tempo destinado a essas tarefas.
Conseqüentemente, cada vez mais as organizações têm transferido essas responsabilidades às inúmeras consultorias de Recursos Humanos existentes no Brasil, acreditando que os métodos empregados por elas sejam mais eficazes.
Com o aumento do número de consultorias e headhunters ("Caçador de Talentos"), tornou-se importante para elas saber atrair seus clientes – empresas contratantes de mão-de-obra. Em função disso, algumas consultorias passaram a oferecer uma enorme variedade de métodos seletivos, os quais pudessem impressionar seus clientes.
A partir daí presenciamos um festival de dinâmicas de grupo, as quais são utilizadas até para seleção de analistas de sistemas – ou outros cargos que não se exijam tanto características humanas, mas sim técnicas.

Diante disso, muitas organizações passaram a utilizar testes absurdos e métodos completamente bizarros na contratação de gente para todos os níveis, como a análise da caligrafia do candidato e outras avaliações menos ortodoxas.
A revista Você S/A (Set/2012) nos dá conta de algumas dessas bizarrices, relatando que certa empresa exigia que o headhunter ("Caçador de Talentos") selecionasse pessoas nascidas num determinado período do ano, exigindo que o mapa astral do candidato fosse “compatível com a posição em aberto”.
Durante um processo seletivo, determinado entrevistador pediu para ver as mãos do candidato a fim de identificar se ele seria a pessoa certa para liderar a equipe de vendas da organização.
Certa multinacional de óleo e gás introduziu teste de conhecimentos sobre vinhos numa avaliação para o cargo de engenheiro comercial, alegando que buscavam profissionais refinados que soubessem receber as comitivas estrangeiras e a frequentarem jantares com presidentes de outras empresas.
Não é raro candidatos serem submetidos a constrangimentos durante a entrevista de emprego e, numa delas, um diretor fazia bolinhas de papel e as lançava sobre a cabeça do entrevistado, com o propósito de intimidá-lo e “observar como reagia a essa pressão”.
Nesse item – reação do candidato – há perguntas que não agregam absolutamente nada à entrevista, como por exemplo: _ “O que você faria se esse escritório começasse a pegar fogo nesse momento?”.
Ou empresas que submetem seus candidatos a treinamento de sobrevivência na selva, com o propósito de analisar sua capacidade de liderança e de lidar com os imprevistos.
E, quando os candidatos acreditam que já passaram por todas as etapas do inacreditável – e bizarro – processo seletivo, surge um convite inusitado: - “Agora mostre suas habilidades culinárias na cozinha do nosso refeitório” – disse um recrutador.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Segmentação do Mercado de Serviços



Como Segmentar o Mercado de Serviços? O Que Considerar na Segmentação do Mercado de Serviços?
                                     


Entende-se como serviço uma mercadoria comercializável isoladamente. Ou seja, pode-se dizer que um serviço é um produto intangível que não se pega, não se apalpa, não se cheira e geralmente não se experimenta antes da compra. 
Dessa forma, as empresas prestadoras de serviços se sustentam em dois (2) pilares: _seus equipamentos e as pessoas.
Nos setores em que predominam os equipamentos são as pessoas que fazem a diferença. As empresas de aviação, por exemplo, possuem modernos equipamentos como turbinas, aviões de última geração e simuladores de vôo.
Mas, o diferencial dos serviços oferecidos por elas é uma função dos seus funcionários.
Por outro lado, também são as pessoas que compõem a estrutura de consumidores dos produtos ou serviços de uma empresa e, por isso mesmo, são elas que farão a diferença no sucesso – ou no fracasso – de uma empresa prestadora de serviços.  
Diante disso, torna-se prioritário examinar com detalhes os clientes que estão presentes no mercado, procurando agrupá-los em classes de comportamento homogêneos e identificar as necessidades desses grupos em termos de prestação de serviços.
A importância da segmentação do mercado nasce das necessidades específicas dos prospect’s (futuros clientes), as quais deverão ser atendidas através de um composto mercadológico adequado e específico para a satisfação dessas necessidades.
Para isso é preciso analisar as mudanças sociais e as mudanças nos padrões de compra dos futuros clientes, além, claro, do estilo de vidas dos prospect’s – esses fatores interferirão no processo de segmentação de mercado. Entre as bases de segmentação mais conhecidas estão:

·        Localização Geográfica: Corresponde à localização dos grupamentos de clientes, procurando identificar os limites geográficos das Regiões, dos Estados e dos Municípios do seu público-alvo.
·        Características Demográficas: Realizada através da divisão do mercado em grupos, considerando as varáveis demográficas com a idade, o sexo, a raça, o estado civil, a ocupação profissional e o tamanho das famílias.
·        Características Sócio-Econômicas: Permite agrupar os consumidores potenciais em classes A, B, C, D e E a partir da posse de determinados bens de conforto familiar – como TV’s, Automóvel, número de banheiros residenciais, e etc. – o que permite identificar a classe social e econômica, a educação, a classe cultural e os estilos de vida dos prospect’s.
·        Características Psicológicas: Os compradores são divididos dentro de diferentes grupos e procura-se identificar a personalidade, as crenças e as atitudes do público-alvo. No entanto, é necessário cuidado na observação dos estilos de vida, pois no consumo de serviços as pessoas são influenciadas pela sua própria escala de valores. Dessa forma, o desafio é encontrar grupamentos homogêneos de pessoas em função de seus estilos de vida, da personalidade que possuem, das crenças e das atitudes que perseguem.
·        Tipos de Serviços: Existem consumidores que são leais à determinados bancos, seguradoras, empresas de viação, médicos e etc. São os “conservadores”, os quais não gostam muito de mudanças. Dessa forma, identificar os agrupamentos de consumidores que são leias à marca e os que buscam benefícios não é uma tarefa fácil e, geralmente, necessitará da ajuda de técnicos em pesquisas.
·        Comportamento do Consumidor: Segmentar em função do comportamento requer rigorosa investigação dos motivos pelos quais determinadas pessoas compram, quando compram, onde compram e como compram. Isso implica compreender algumas variáveis como a ocasião em que compram, a condição do próprio usuário do serviço e a taxa de uso do próprio serviço.
·        Setor de Atividade do Comprador: Esse tipo de segmentação deve considerar a ocupação dos usuários do serviço, pois para uma clínica médica – por exemplo – existem os segmentos de “conveniados” e “não-conveniados”. Os usuários dos hotéis – por exemplo – podem ser os executivos, vendedores viajantes ou turistas.    
·        Marketing-Mix: Segmentar o mercado através do preço, da marca, da promoção de vendas ou do canal de distribuição. Existem usuários de serviços que só compram pela marca (só viaja pela GOL ou só compram serviços em promoção de preços, por exemplo). Também existem consumidores em função do canal de distribuição como os clientes de convênio de assistência médica, de uma corretora de seguros ou de uma agência de viagens – por exemplo.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Liderança Eficaz


Os Líderes Nascem Prontos? É Possível Desenvolver as Habilidades Próprias do Líder? O Que Fazer Para se Tornar Eficaz?




Há algumas décadas estudiosos do assunto consideravam a Liderança como sendo a capacidade de uma pessoa persuadir a outra apenas com o poder de suas palavras. Além disso, também se acreditava que os indivíduos já nasciam com as características e as aptidões próprias de um líder.
Porém, atualmente, já se sabe que os valores, os ideais e as características do líder podem ser apreendidos através da sua experiência e do seu relacionamento com o meio ambiente.
Liderança é uma habilidade humana completamente subjetiva e nem todos aqueles que ocupam cargos gerenciais a possuem, pois conforme estudos apenas 15 % dos líderes são natos. Ou seja, nasceram com as características próprias de um líder.
Mais recentemente outros autores passaram a definir a Liderança como sendo “o uso da influência simbólica – não coercitiva – para dirigir e coordenar as atividades dos membros de um grupo a fim da realização dos objetivos desse grupo”.
Diante dessa afirmativa pode-se dizer que para que exista Liderança são necessárias duas (2) condições básicas: (A) tem que haver liderados; e (B) ambos – líder e liderados – têm que ter os mesmos objetivos.

Sendo assim, aconselha-se aos atuais líderes algumas ações que podem torná-los eficazes:

q  Constituir a sua própria equipe com pessoas mais heterogêneas possíveis: A conseqüência disso é que as pessoas irão interagir com outras, cujos pontos de vistas sobre vários assuntos é completamente diferente e, certamente, isso é uma boa oportunidade de aprendizado.
q  Treinar continuamente sua equipe: Ao fazer isso, o Líder estará demonstrando aos seus liderados sua habilidade técnica no assunto e, dessa forma, ele será respeitado por isso sem precisar ser arrogante e dizer que domina o assunto mais do que eles.
q  Planejar o trabalho sintonizando-o com as capacidades individuais da sua equipe: Dessa forma o Líder utiliza as habilidades de cada um de maneira precisa para cada tarefa a ser realizada.
q  Motivar sua equipe de trabalho: É tarefa do Líder manter sua equipe sempre motivada a fim de alcançarem juntos seus objetivos.
q  Monitorar e avaliar o desempenho do seu grupo: Monitorar significa cobrar e isso é tarefa do Líder. Além disso, todos nós gostamos de saber como estamos indo no nosso trabalho. Daí, a avaliação de desempenho.
q  Recompensar o desempenho positivo de seus colaboradores: Uma das principais formas de motivar pessoas é recompensá-las por terem alcançado suas metas.
q  Demonstrar confiança na sua equipe: Trata-se de uma das principais tarefas do Líder, embora todos precisam estar cientes de que o Líder cobra resultados.
q  Fornecer uma ampla visão do mercado aos seus seguidores: É tarefa do Líder mostrar aos liderados sua importância no esquema organizacional; ou seja, os liderados precisam estar cientes da sua importância nos resultados organizacionais.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

SEGMENTAÇÃO DE MERCADOS



O Que é Segmentar? Por Que e Como Segmentar os Consumidores?



Ao longo dos anos o termo “Mercado” assumiu inúmeros significados, até porque na Idade Média as pessoas ficavam nas praças onde trocavam produtos e serviços.
Atualmente, o Mercado Globalizado proporciona locais específicos para acontecer uma negociação. Mas, para cada segmento, a palavra “mercado” tem um significado especial.
Para os economistas – por exemplo – o mercado é o local onde se encontram a oferta e a demanda. Já para os profissionais de marketing, um mercado é o conjunto de todos os compradores potenciais de um produto ou serviço.
No caso específico do Marketing, as empresas necessitam segmentar os mercados onde atuam a fim de poderem identificar os consumidores para cada um de seus produtos e, para isso, elas recorrem à segmentação.


Segmentação de Mercado


Consiste em separar os consumidores em grupos de forma que a necessidade a ser atendida tenha características semelhantes para os que pertencem ao mesmo grupo.
O objetivo da segmentação de um mercado é desenvolver um “Programa de Marketing” específico para cada tipo de cliente, atendendo assim suas necessidades. E, como é impossível servir as pessoas da mesma forma, é necessário concentrar esforços para maximizar as oportunidades e minimizar a concorrência.
É um tanto difícil saber se relacionar com o público-alvo de um produto (ou serviço), uma vez que esse público pode ser composto por pessoas que se comportam e reagem de formas diferentes, em relação aos estímulos da propaganda.
Sendo assim, podemos classificar essas diferenças nas seguintes categorias:

A) Fatores Culturais: Os fatores culturais exercem forte influência sobre o comportamento dos consumidores, podendo ser subdivididos em cultura e classe social.
·                   Cultura: é um determinante fundamental dos desejos e do comportamento de uma determinada pessoa, pois desde o nascimento, adquirimos valores, percepções, preferências e comportamentos – principalmente do meio ambiente em que vivemos. E, com o passar dos tempos, esses comportamentos vão sendo modelados pela nossa vida escolar, religiosa e pela convivência dos que nos cercam.
·                   Classe Social: é a divisão homogênea e duradoura da sociedade. De ordem hierárquica, possui membros que compartilham valores, interesses e comportamentos da mesma natureza.

B) Fatores Sociais: Como os fatores sociais influenciam as decisões de compra dos grupos?

1°) Família: é um grupo primário de influência direta sobre uma pessoa, o qual pode ser classificado como:
·                   De Orientação: formada pelos pais, que fornecem orientação primária e básica sobre política, religião, sociedade, economia, sentimentos, etc...
·                   De Procriação: é formada pela esposa e filhos, onde a orientação que o casal dará aos filhos é baseada n’aquela que eles obtiveram acrescentada à sua vivência e a maneira como vêem o mundo que seus filhos vivem.
Uma Campanha de Promocional visa produtos que, tanto o marido quanto à esposa e as crianças possam comprar, embora cada um possua um domínio específico. Há alguns anos por exemplo, o marido tinha certa influência sobre a compra de seguros de vida, de automóveis, sobre a compras e venda de imóveis, etc.... Já as esposas tinham certo domínio sobre a compra de aparelhos domésticos, móveis, alimentação, etc... e, as crianças, exerciam influência sobre a compra de brinquedos, materiais escolares, etc...
Hoje, esses valores estão sendo revistos e, muitas vezes, as crianças são grandes influenciadoras em decisões de compra em alimentos. As mulheres representam uma parcela significativa de compradores de automóveis e os apoios educativos dos brinquedos são decisivos para os adultos, sem contar que muitos homens adoram cozinhar.
2°) Grupos de Referência: possuem influência direta (ou indireta) sobre as pessoas com as quais interagem. Podem ser classificados como “grupos primários” – família, amigos, vizinhos e colegas de trabalho, ou colégio – ou “grupos secundários”, como os religiosos, por exemplo.

OBSERVAÇÃO: Uma pessoa também pode ser influenciada por um grupo do qual não pertença, mas gostaria de atuar – “grupo de aspiração” – como é o caso do adolescente que quer ser artista. Todo “Grupo de Referência” possui líderes de opiniões, os quais influenciam fortemente aqueles do seu grupo e, é por esse motivo, que uma campanha promocional deve atingir principalmente os líderes de opiniões, pois eles influenciarão aqueles que irão comprar.




C) Fatores Pessoais: Veremos abaixo, os fatores pessoais – idade, ocupação, condição econômica, estilo de vida e personalidade – que também influenciam no comportamento do consumidor:

·                   Idade: Tudo o que consumimos está relacionado à nossa idade; seja a nossa alimentação, as nossas roupas, o lazer e até mesmo os lugares que freqüentamos. Sendo assim, ao nascermos, usamos roupas e nos alimentamos com produtos indicados para bebês.
·                   Ocupação: O consumo de uma pessoa está diretamente relacionado à sua posição. Dessa forma, um operário usará roupas e sapatos diferentes de um executivo e, dificilmente, eles gostariam de freqüentar os mesmos lugares.
·                   Condição Econômica: Antes de efetuar a compra o consumidor avalia a sua renda disponível para tal, avalia sua poupança, suas dívidas e as condições de crédito que possui.
·                   Estilo de Vida: O Estilo de Vida de uma pessoa é de extrema importância para o estudo do comportamento do público-alvo. Normalmente, os padrões que foram estabelecidos anteriormente proporcionam forte base na determinação do público-alvo. Porém, eles não são definitivos porque existe um fator importante, o qual se denomina “estilo de vida”.
Portanto, pode-se dizer que “Estilo de Vida” é o conjunto de padrões que define como as pessoas vivem, gastam seu tempo ou seu dinheiro. Imagine dois homens casados, da mesma faixa etária, com o mesmo grau de instrução, com a mesma classificação sócio-econômica e que moram no mesmo edifício.
É possível afirmar que esses homens tenham Estilos de Vida diferentes, pois o primeiro pode gostar de ler, assistir programas culturais, viajar para lugares pouco agitados, usar roupas conservadoras, etc.... Sua esposa pode ser uma mulher que se dedica somente aos filhos e ao bem estar do seu lar; os filhos do casal podem estudar em colégios conservadores, praticar esportes ou estudar algum instrumento musical.
No entanto, o segundo homem pode gostar de cinema, lugares agitados, dançar, usar roupas esportivas, etc... Sua esposa pode ser uma mulher moderna e vaidosa, empresária e que escolhe as refeições de sua casa de acordo com o valor nutritivo dos alimentos. Os filhos desse casal podem estudar em colégios modernos e praticar os esportes que gostam.

D) Fatores Psicológicos:
  • Motivação: Todas as pessoas possuem necessidades fisiológicas (fome, sede, conforto, etc) e necessidades psicológicas (reconhecimento, estima, etc). Portanto, pode-se dizer que a Motivação é o impulso que leva uma pessoa a agir com o intuito de satisfazer uma determinada necessidade.
  • Percepção: É a forma como uma pessoa seleciona, organiza e interpreta as informações, a fim de criar um quadro significativo do mundo. Dessa forma, pode-se dizer que cada pessoa possui uma percepção diferente e que ela não depende apenas do estímulo físico – que flui através dos 5 sentidos (visão, audição, olfato, tato e paladar) –, mas depende também do estímulo em relação ao meio ambiente e das condições internas de cada pessoa.