- Diga às pessoas quais são suas responsabilidades.
- Dê-lhes autoridade correspondente às suas responsabilidades.
- Estabeleça padrões de excelência.
- Ofereça-lhes o treinamento necessário à satisfação dos padrões.
- Forneça-lhes conhecimento e informação.
- Dê-lhes “feedback” sobre seu desempenho.
- Reconheça-os pelas suas realizações.
- Confie neles.
- Dê-lhes permissão de errar.
- Trate-os com dignidade e respeito.
quinta-feira, 24 de março de 2011
No Seu Trabalho, Você Age Como Chefe ou Líder?
Você Concede Empowerment Aos Seus Colaboradores? Delega Autoridade a Eles? Contrata e Promove Pessoas Que Sabem Mais Que Você?
No mundo corporativo moderno como o de hoje o sistema de trabalho mudou, onde as fábricas passaram a operar em células, os escritórios foram divididos em “processos” e a competitividade entre as organizações é tal que não se admite mais a figura do “Chefe”.
O “Chefe” é aquele que toma TODAS as decisões – em todos os níveis – e quer assinar todos os memorandos, pedidos, solicitações e relatórios. Ele quer “ver” tudo, saber de tudo e, principalmente, quer saber de APROVAR tudo.
O Chefe fala, determina e dá ordens e acaba se transformando “no sujeito que criou o controle do XEROX”. Na maioria das vezes ele é promovido ao cargo atual pelo “tempo de casa” e sempre tem dificuldades de argumentar em reuniões com sua equipe.
O Chefe não ouve ninguém, pois ele “é o chefe” e por isso ele sabe tudo. Ele gosta dos bajuladores que por suas limitações profissionais e pessoais atuam numa das mais antigas profissões do mundo dos negócios: _ a profissão de “puxa-sacos”.
O Chefe é do tipo burocrata que adora burocracias e quanto mais papéis – aprovações de documentos anexos e emissões em várias vias – melhor para ele, pois isso cria um clima de controle onde todos acabam enxergando as decisões tomadas por eles.
Já o Líder é aquele indivíduo que concede Empowerment aos seus liderados, delegando-lhes autoridade, mas não abrindo mão da sua responsabilidade. Ele ouve, volta atrás quando está errado e detesta burocracia, mas toma decisões rapidamente quando necessário. O verdadeiro Líder inova, motiva seus liderados a alcançarem suas metas e os aconselha quando percebe uma necessidade. Ele lidera pelo exemplo, cobrando resultados de seus liderados baseado puramente em critérios pré-determinados. Além disso, ele contrata e promove aqueles profissionais que sabem mais do que ele em suas áreas específicas de atuação.
O verdadeiro Líder não rouba a idéia do seu subordinado e, ao contrário disso, ele a apresenta como uma idéia do grupo e informa o nome do idealizador, pois um Líder de verdade não rouba autoria de ninguém. Então, qual é, de fato, a grande diferença entre o Chefe e o Líder? É que o Chefe gera medo e o Líder gera respeito. O “Poder” não está mais nas mãos de quem centraliza informações, mas sim de quem as descentraliza e, acima de tudo, o verdadeiro Líder dissemina o conhecimento praticando o Empowerment.
Sendo assim, em vez de concentrar suas energias na aquisição do Poder por si só, o verdadeiro Líder se concentra na forma como poderá conferir Empowerment aos seus liderados, pois se ele obtiver êxito nessa missão ele será levado nos ombros pelos seus colaboradores.
Dez Princípios Para o Empowerment
Mas, infelizmente existem muito menos Líderes do que Chefes nas organizações brasileiras. Temos Chefes que ainda perduram em posições de comando, ou porque são donos do empreendimento ou ainda não tiveram concorrência à altura. Porém, aqui vai um alerta aos Chefes: _ o caminho do Líder não é um mar de rosas porque, várias vezes, ser um verdadeiro Líder é ser um “agente de mudanças” e numa organização míope isso pode significar demissão na certa.
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Julio,
ResponderExcluirExcelente artigo , as pessoas viveriam melhor se tivessem o entendimento de que para aprender o novo temos que em algum momento passar o que já sabemos adiante.Concordo quando você diz que o Empowerment tem que ser praticado e é muito justo todos merecem crescer profissionalmente , porem algumas empresas pensam que Empowerment vai resolver todos os problemas e acabam por extinguir processos de apoio que serviriam como fornecedores de informações aos processos seguintes fazendo com que alguns colaboradores que foram capacitados fiquem "atolados" de trabalho , costumo chamar isso de "Empowerment as avessas" e o que é problemático porque muitas vezes os postos iniciais de uma carreira são suprimidos.
Pedro Paulo Morales