quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Criatividade e Organização: Duas Importantes Ferramentas do Vendedor Varejista


O medo de errar limita a criatividade do vendedor?  É necessário planejar o dia-a-dia? Que conhecimentos, competências e habilidades são necessárias para o vendedor de varejo se tornar eficaz?

Criatividade é usar a imaginação para produzir uma nova idéia, visando um objetivo específico. Às vezes, por preguiça, tendemos a usar cada vez menos nossa imaginação criativa e, conforme nos tornamos adultos, preferimos ir com cautela e interrom­pemos nossos fluxos de idéias, evitando soltar a imaginação.
Um vendedor de varejo, ao alcançar certa estabilidade através de algumas pequenas vitórias pode acreditar que não precisa mais ser criativo, deixando os outros correrem os riscos e observando o que vai acontecer. Ele não faz mais nenhum esforço de imaginar novas abordagens ou novas técnicas e acaba atrofiando sua imaginação, regredindo nas suas atitudes. Daí ele começa a duvidar de si mesmo e fica com medo de cometer erros. Sendo assim, o vendedor varejista deve abrir a sua mente, avaliando o seu comportamento e imaginando algumas atitudes para tornar seu relacionamento o mais agradável possível.
Exercite Sua Criatividade

Conhecer pessoas novas com novos pontos de vista pode estimular novas idéias e, por isso mesmo, o profissional de vendas deve observar as coisas sob maneiras diversas e diferentes ângulos. Diante disso, ele deverá estar sempre aberto para criar novos pensamentos, mesmo que - à princípio – eles sejam ilógicos.
Normalmente, os próprios clientes nos apresentam novas necessidades, dizendo simplesmente o que têm em mente. Tendo pensado anteriormente, ele nos fornecerá importantes in­formações, que nós, por não estarmos expostos a essa situação, talvez não tratemos adequadamente se não perguntarmos aos clientes; ou seja, se não son­darmos.
Portanto, após a visita ao cliente o profissional precisará pensar e remontar o diálogo, a fim de colher idéias funda­mentais numa seqüência lógica. Mas, qualquer esquecimento de alguma idéia deve ser imediatamente esclarecida com o cliente. Não se pode confiar apenas na memória. Por isso as fichas de visitas são fundamentais para o trabalho do vendedor, pois elas darão a certeza de que ele não esqueça nenhum detalhe. Os objetivos da próxima visita só se concretizarão com anotações bem feitas, pertinentes e elaboradas imediatamente após o término das visitas.

Organize Hoje o Que Fará Amanhã

As perguntas clássicas que o vendedor deve fazer-se são:
  • Aonde vou?
  • Quem vou contatar?
  • Que material e argumentos usarei?
  • Quais informações e medidas prévias necessito tomar?

Depois, a pergunta fatal ¾ COMO ¾ a qual se aplica à respostas de todas as anteriores, para racionalizar e dar condições a um bom desempenho no dia seguinte. Abaixo, alguns exemplos:
  • O veículo está abastecido e em ordem?
  • O fichário e o material para as visitas está separado?
  • A argumentação está bem preparada?
  • As solicitações e as pendências do contato anterior estão resol­vidas?
O cotidiano exige do vendedor cada vez mais conhecimentos, competência, habilidade, segurança e equilíbrio. Alguns vendedores podem pen­sar que organização só complica ou faz perder tempo Mas, ele pode estar certo que ela descomplica, liberando o profissional de vendas para sua vida particular, seu laser. Sendo assim, ele deve desenvolver uma visão ampla de seus deveres e respon­sabilidades, fixando:
  • Prioridades ¾ urgência e importância.
  • Horários ¾ deixar margem para acontecimentos inesperados.
  • Rotinas ¾  reduzir ao mínimo, evitando hábitos pouco úteis aos seus objetivos.
  • Programação ¾ lista de checagem:
                  -     Disciplina pessoal.
-          Trabalho diário, semanal, mensal.
-          Avaliação do planejamento.
-          Fatores de perturbação (distrações, desconcentrações, esqueci­mentos)
Por mais organizado que seja o profissional algo sem­pre poderá falhar. Por isso é necessário uma boa dose de iniciativa. Dessa forma, ele deverá ter sempre ao seu alcance (no carro, na pasta ou no bolso) um bloco de anotações, ou até mesmo um pequeno grava­dor.

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