segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Atitudes Demonstradas Numa Dinâmica de Grupo



O Que é Um Grupo? Para Que Servem as Dinâmicas de Grupo? Como se Comportar Numa Dinâmica de Grupo?



Podemos definir “grupo” como um conjunto de pessoas que estão reunidas em torno de algum objetivo comum e, “dinâmica”, como sendo um movimento desse grupo em direção ao seu objetivo. Diante disso, pode-se afirmar que uma dinâmica de grupo é a reunião de pessoas organizada por uma empresa com um objetivo: _ conquistar uma vaga de emprego.
Isso ocorre porque as empresas hoje contratam funcionários muito mais pelo seu comportamento do que pelas suas habilidades técnicas. Por isso, as dinâmicas de grupo servem principalmente para que os selecionadores avaliem as habilidades humanas dos pretendentes. Ou seja, como eles se relacionarão com os demais funcionários, uma vez que as habilidades técnicas já foram previamente avaliadas através do currículo.
Na verdade, ao selecionar um novo funcionário a maior preocupação de um empresário é que ele contratará uma pessoa que ele não conhece, não sabe seus hábitos e muito menos como ela se relaciona com um grupo. Sendo assim, existem alguns comportamentos que devem ser seguidos pelos candidatos durante uma dinâmica de grupo:

·        Seja você mesmo. Se você é ético e tem caráter isso será demonstrado e o ajudará bastante durante a dinâmica de grupo.
·        Relacione-se com cortesia com todos os participantes da dinâmica, demonstrando que você sabe conviver com as pessoas que pensam de forma diferente de você.
·        Tenha iniciativa, demonstre confiança, liderança e criatividade. Mas, lembre-se que todos esses comportamentos devem ser demonstrados de forma bem natural; ou seja, sem arrogância.
·        A virtude de um candidato deve ser demonstrada com meio termo. Ou seja, você não deve aparecer demais e nem ser muito tímido nas suas colocações durante a dinâmica.
·        Muitas vezes é mais importante ouvir do que falar. Porém, você deve saber se expressar corretamente, com um bom vocabulário e usando as palavras com precisão.

Ao analisarem o grupo os entrevistadores criam situações para avaliarem o comportamento dos participantes sobre sua iniciativa, criatividade, personalidade e – principalmente – seu caráter.
Dessa forma, é muito comum algumas empresas “plantarem” candidatos nesse grupo a fim de obterem informações sobre os participantes antes da dinâmica. Ou até mesmo se utilizarem de câmeras escondidas e filmarem as interações entre os candidatos, antes da própria dinâmica de grupo.
Sendo assim, ao chegarem ao local marcado os pretendentes a uma vaga de emprego devem estar bem atentos às suas próprias atitudes a fim de demonstrarem a todos sua atenção, cordialidade e educação. E não cometerem o mesmo erro de um determinado candidato a vaga de gerente.
Ao chegar ao local da dinâmica esse pretendente adiantou-se à única vaga existente no elevador e, mais rápido do que um senhor idoso, acabou ocupando o lugar que deveria ser dessa pessoa. Pior do que isso foi o seu sorriso irônico dirigido a esse senhor, o qual teve que aguardar a próxima vinda do elevador. Porém, ao começar a dinâmica, o candidato a vaga de gerente constatou que aquele senhor – que ele havia “enganado” – era o próprio entrevistador e diretor de RH da empresa. Claro que todos devem imaginar o “final da história”.   

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

ENTREVISTA DE EMPREGO


Como se Comportar Numa Entrevista de Emprego? O Que o Candidato Deve Saber Sobre a Empresa e o Cargo? Quais São as perguntas Mais Frequentes?



De acordo com alguns especialistas em consultoria de Recursos Humanos, esse é um momento decisivo para o candidato mostrar suas qualidades e ser escolhido para ocupar a vaga oferecida; mas, todo cuidado é pouco, pois na ânsia de se obter resultados positivos, o (a) candidato (a) pode se “atrapalhar”. Conforme Matilde Berna (gerente da Right Saad Consultoria em RH), em primeiro lugar, o (a) candidato (a) deve se preparar para responder objetivamente quem ele (a) é, o que já fez profissionalmente, seus resultados, suas maiores realizações, como era seu relacionamento com colegas de trabalho, por que se candidatou à vaga oferecida e o que tem para oferecer para a empresa.
·         “Durante toda a entrevista é fundamental adotar uma postura positiva e saber demonstrar para o(a) entrevistador (a) que você é uma pessoa interessada, que tem capacidade de organizar, planejar e pensar à frente. Portanto, quanto mais detalhes você souber sobre a empresa e o cargo oferecido, maior será a capacidade de responder às perguntas e se mostrar adequado para ocupar a vaga”. (BERNA, 2004, p. 24)
Dependendo da empresa, é interessante descobrir quantos funcionários ela tem, quais são os negócios que ela desenvolve, que produtos ou serviços são ofertados e se a empresa faz parte de algum grupo comercial.  Ao ser chamado (a) para uma entrevista, o (a) candidato (a) deve confirmar o dia, o local, o nome e o cargo da pessoa que vai entrevistá-lo(a). Também deve levar consigo um Currículo e lê-lo atentamente para ter claro tudo o que foi escrito, pois desta forma, evitará surpresas, como algo que escreveu e não se lembra.
·         “No dia marcado, se vista de forma adequada para causar boa impressão; e jamais chegue atrasado (a). Quando for apresentado (a) ao entrevistador (a) cumprimente-o (a) firmemente e com educação. Olhe-o (a) nos olhos e sorria, não fique inquieto (a) na cadeira. Adote uma postura natural e gesticule naturalmente enquanto conversa. É muito importante responder às perguntas de forma clara, objetiva e pausadamente. Não tente responder algo que você não saiba, pois, nestes casos, o mais indicado é pedir educadamente ao entrevistador para esclarecer melhor a questão” (BERNA, 2004, p. 25)
Ao terminar a entrevista deve-se deixar uma boa impressão, agradecendo ao entrevistador por tê-lo (a) recebido e demonstrando que está animado (a) com a possibilidade de trabalhar n’aquela empresa. E, finalmente, deve-se apertar sua mão com firmeza.

Perguntas Mais Freqüentes.

Qualquer entrevista – por mais descontraída que seja – é um teste da caráter psicológico que visa avaliar o poder de observação, conclusão e até de compreensão do candidato. Além das respostas, o(a) entrevistador(a) observa os gestos, a entonação, as pausas e – principalmente - o olhar do(a) candidato(a). E, nesse contexto, algumas perguntas tornaram-se comuns e podem ser feitas para qualquer tipo de candidato ou vaga:
·         “Quem é você?. Fale-me sobre a sua vida, profissão e família” – Diga apenas aquilo que for relevante; seu nome, idade, formação acadêmica, cite as empresas que trabalhou (ou se está buscando seu 1º emprego). Quanto à vida familiar, resuma-a.. Solteiro (a), casado (a), número de filhos, etc.
·         “O que o (a) levou a procurar esta vaga?” – Jamais diga que, pelo fato de estar desempregado, está aceitando qualquer coisa. Mostre interesse e que você tem plano de desenvolvimento pessoal.
·         “Por que deveríamos contratá-lo( a)?” – Fale de seus pontos fortes - sem passar a imagem de presunçoso (a) - e de como você pode contribuir para o trabalho proposto.

O que Você Pode Perguntar ao Entrevistador?

No final da entrevista – principalmente quando o desempenho é bom – o (a) entrevistador (a) pode indagar se o (a) candidato (a) deseja fazer algumas perguntas e, caso ele não tenha esclarecido tudo que o (a) candidato (a) gostaria de saber, deve-se aproveitar para questionar tudo quanto for relevante.
Neste caso, ajudará muito se o (a) candidato (a) pesquisou sobre a organização – principalmente sobre a vaga à qual está se candidatando – pois tendo claro seus objetivos de carreira, o (a) candidato (a) pode, antes da entrevista, preparar um roteiro de todas as informações que gostaria de obter. Caso, durante a entrevista, o(a) entrevistador(a) não tenha respondido todas as duvidas do (a) candidato (a), aí ele(a) poderá fazer as perguntas necessárias, tais como:
·         A empresa oferece oportunidade de treinamento?
·         O que a empresa espera desse cargo?
·         Quais serão as responsabilidades do cargo?
·         A quem irei me subordinar?
·         Existem planos de carreira na empresa?
·         A empresa tem planos de crescimento? Em quanto tempo?

OBSERVAÇÃO: Normalmente, durante a entrevista, o (a) candidato (a) já foi informado do valor do salário, dos benefícios (vale alimentação, transporte, plano de saúde, etc.) que são oferecidos pela empresa. Mas, se isso não ocorreu, o (a) candidato (a) deve confirmar esses itens, sem se aprofundar muito na questão.

Importantes “Dicas” Para Serem Observadas Durante a Entrevista.

a) Tiques Nervosos: é um mau sinal para o entrevistador se:
·         Lhes der um aperto de mão do tipo “molenga”.
·         Desabar na cadeira, ou ficar se remexendo sem parar durante a entrevista.
·         Ficar continuamente evitando o olhar do entrevistador.
·         Estalar os dedos, esfregando as mãos ou brincando com os cabelos.
b) Falta de autoconfiança: é um mau sinal para o entrevistador se:
·         Demonstra ser constante e  extremamente autocrítico;
·         Subestimar suas realizações ou habilidades;
·         Falar tão baixo que mal possam escutá-lo(a);
·         Responder monossilabicamente às perguntas;
·         Interrompê-los constantemente;
·         Hesitar nas respostas
c) Consideração com as demais pessoas: é um mau sinal para o entrevistador se:
·         Demonstrar descortesia com recepcionistas, secretárias ou garçons.
·         Emitir opiniões demasiadamente críticas a respeito de seu(s) ex-patrão(ões) ou ex-colegas de trabalho;
·         Esquecer-se de agradecer pela entrevista, ao sair.
d) Seus valores: é um péssimo sinal para o entrevistador se ele constatar em você:
·         Qualquer indício de desonestidade (ou mentira) em seu currículo, ou durante a entrevista.
·         Qualquer indício de irresponsabilidade, ou tendência a fazer trapalhadas.
·         Qualquer indício de arrogância ou excesso de agressividade.
·         Qualquer indício de impontualidade ou do hábito de não cumprir compromissos.
·         Qualquer indício do costume de descumprir ordens ou desobedecer as regras;
·         Qualquer indício de que você seja do tipo que está sempre reclamando ou jogando a culpa nos outros.
·         Qualquer indício de falta de entusiasmo pela organização ou pelo que está tentando executar.
·         Qualquer indício de instabilidade ou reações inapropriadas..
·         Outros tipos de problemas relacionados a seus valores, tais como: quais as coisas que o(a) influenciam (ou não) no escritório; o que está (ou não) disposto a sacrificar para conseguir esse emprego; seu grau de entusiasmo pelo novo trabalho.

domingo, 23 de outubro de 2011

Como Segmentar o Mercado Infantil


O Que é Uma Marca Para as Crianças? Como Segmentar Esse Público-Alvo? A Idade Influencia Sua Relação Com a Marca?


Sob o ponto de vista de uma marca a população infantil é bastante heterogênea e, para as empresas, não existe uma criança, mas uma multidão de crianças que se constituem num mercado em franco desenvolvimento, o qual é digno de toda atenção. Porém, uma das maiores dificuldades encontradas pelos profissionais de Marketing em relação a esse mercado é saber como diferenciar esse público-alvo, a fim de encontrar as necessidades que poderão ser satisfeitas com seus produtos ou suas marcas.
A segmentação desse mercado é muito importante porque mais do que qualquer outro consumidor, a criança tem necessidade de uma comunicação adaptada para ela. Dessa forma, essa tarefa permitiria simplificar essa realidade tão complexa, repartindo essa população em subpartes mais homogêneas.
A fim de estabelecer um critério que sirva de base à segmentação desse importante mercado, é necessário considerar aquilo que é mais fácil de identificar por qualquer observador e o que explica melhor o relacionamento entre a criança e a merca.  Ou seja, a idade. Entre todos os envolvidos pra descrever acriança, a idade é – sem dúvida – a mais preponderante e mais fácil de identificar. Ela delimita as capacidades psíquicas da criança, seu nível de desenvolvimento fisiológico e sua capacidade cognitiva e intelectual.
Dessa forma, pode-se afirmar que a idade da criança influenciará sua relação com as marcas através do desenvolvimento das suas capacidades cognitivas. Os modos de representação da marca e as competências da criança ao tratar a informação que a marca lhe envia têm considerável importância sobre o nível de conhecimento das marcas. Sendo assim, analisaremos três (3) níveis de idade procurando observar a maneira como a criança avalia a marca ou o produto.

A) Entre zero a 2 anos: O egocentrismo da criança a impede de representar qualquer objeto sob diferentes ângulos. O produto não é entendido conforme seus atributos físicos, mas a partir das experiências sensoriais da criança. A criança observa aquilo que o objeto faz e ela entenderá o produto se puder tocá-lo, manipulá-lo e se tiver um relacionamento sensorial com ele.

B) Entre 2 a 7 anos: Até os quatro anos o aprendizado da marca e do produto se processa de forma sensorial (aquilo que ela vê ou troca) e na base de atributos físicos. Os produtos – ou as representações por imagens das marcas – são entendidos através das suas formas (redondas, angulosas, etc.), cores e textura (liso, áspero, etc.). Para comparar dois produtos, a criança não considera mais de um critério por vez e, partir dos cinco anos, a comparação entre vários produtos se processa por atributos mais abstratos (gosto) ou funcionais (o uso que ela faz do produto).
Mas, pelos 4 ou 5 anos, as crianças já são capazes de identificar um nome de marca a partir de seus elementos figurados como o logotipo, a forma geral da palavra ou a presença de uma determinada letra conhecida que permitirá à criança reconstruir o nome da marca (o “M” de McDonald’s é um bom exemplo).
A partir dos seis (6) anos as crianças são capazes de citar pelo menos um nome de marca por cada categoria de produto. O valor semântico ou simbólico ligado ao nome lhe escapam freqüentemente, seja porque a criança ainda não sabe ler corretamente ou porque o sentido apresentado pela marca faz apelo a conceitos ainda não dominados.

C) A faixa dos sete (7) anos: Estudos demonstram ([i]) que nessa faixa etária a criança tem um bom conhecimento sobre as marcas e entende sua finalidade comercial. Entre os 7 e 8 anos elas estabelecem as categorias nas quais geralmente uma só marca constitui a sua representante ideal. Para elas existe a marca e “o resto”; ou seja, as marcas delas e as dos adultos.
A seus olhos, as marcas passam a gozar de uma confiança real em matéria de qualidade e essa confiança deverá ser retribuída por verdadeira satisfação, pois caso contrário a marca será excluída de seu sistema de marcas. Nessa faixa, as crianças não apenas conhecem o conjunto de sinais constitutivos da marca como são capazes de decodificá-los e hierarquizá-los. Elas identificam os sinais que legitimam e dão credibilidade qualquer marca.

D) Entre os 7 e os 11 anos: Acima dos sete anos com o domínio da reflexão, o raciocínio toma conta e a criança se torna capaz de hierarquizar, sintetizar e conceitualizar as aparências. Ela não apenas toma conhecimento do produto ou da marca sob as aparências externas, mas é capaz de formular julgamento que integra dimensões mais abstratas. Além disso, as primeiras experiências de consumo permitem à criança enriquecer sua percepção dos produtos e das marcas.




([i]) BRISSY O. “Alice au Pays des Marques. Sens, Fonctions et La Marque chez lês Enfants de 7 / 8 Ans”. DEA Sorbonne, Paris IV, Celsa, 1996. 

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Habilidades e Competências Gerenciais




Quais as Principais Habilidades Gerenciais? Por Que o Gerente Necessita Ser Organizado? O Que é Uma Competência Gerencial?


As modernas corporações vivenciam tempos em que não podem mais se dar ao luxo de estacionarem economicamente e, nesse cenário, o Gerente se tornou a mola-mestre na busca pelos resultados desejados. Porém, muitos desses profissionais talvez nem imaginem que sejam praticamente obrigados a possuírem determinadas habilidades e competências, as quais os ajudarão a se tornarem eficazes.

A) As Principais Habilidades Gerenciais são:

  • Planejamento e Organização: O Gerente deverá possuir a capacidade de planejar e organizar suas próprias atividades e as do seu grupo, estabelecendo metas mensuráveis e cumprindo-as com eficácia.
  • Julgamento: O Gerente deverá ter a capacidade de chegar a conclusões lógicas com base nas evidências disponíveis.
  • Comunicação Oral: Um Gerente deve saber se expressar verbalmente com bons resultados em situações individuais e grupais, apresentando suas idéias e fatos de forma clara e convincente.
  • Comunicação Escrita: É a capacidade gerencial de saber expressar suas idéias clara e objetivamente por escrito.
  • Persuasão: O Gerente deve possuir a capacidade de organizar e apresentar suas idéias de modo a induzir seus ouvintes a aceitá-las.
  • Percepção Auditiva: O Gerente deve ser capaz de captar informações relevantes, a partir das comunicações orais de seus colaboradores e superiores.
  • Motivação: Importância do trabalho na satisfação pessoal e desejo de realização no trabalho.
  • Impacto: É a capacidade de o Gerente criar boa impressão, captar atenção e respeito, adquirir confiança e conseguir reconhecimento pessoal.
  • Energia: É a capacidade gerencial de atingir um alto nível de atividade (Garra).
  • Liderança: É a capacidade do Gerente em levar o grupo a aceitar idéias e a trabalhar atingindo um objetivo específico.

B) As Principais Competências Gerenciais Estão Sub-Dividas em Quatro Áreas:

- Planejamento: Nessa Área o Gerente Deverá Ser Capaz de Responder Positivamente às Seguintes Formulações:
  • Você considera a experiência da sua equipe na formulação dos seus planos¿
  • Você conhece os objetivos da sua empresa e, conseqüentemente, as metas da sua equipe¿
  • Você programa suas atividades diárias¿
  • Você obtém sucesso no atingimento dos seus objetivos¿
  • Você interpreta e explica as políticas e os procedimentos da empresa aos seus colaboradores¿

- Organização:  Nessa Área o Gerente Deverá Ser Capaz de Responder Positivamente às Seguintes Formulações:
  • Seus subordinados têm conhecimento de suas atribuições¿
  • Seus subordinados se mostram colaborativos no desenvolvimento de suas atividades¿
  • Você segue a organização formal da empresa¿
  • Você organiza os trabalhos da sua área conforme os objetivos da empresa¿
  • Você se concentra em trabalhos gerenciais como planejar, organizar, liderar e controlar¿

_ Liderança: Nessa Área o Gerente Deverá Ser Capaz de Responder Positivamente às Seguintes Formulações:
  • Você procura ouvir a opinião das outras pessoas (colegas e/ou subordinados) antes de decidir¿
  • Você conhece os interesses, as necessidades e as aspirações de seus colaboradores¿
  • Você se preocupa sistematicamente com o treinamento do seu pessoal¿
  • Você põe suas decisões em prática¿
  • Você tem a certeza de entender os pontos de vista dos seus colaboradores¿

_ Controle: Nessa Área o Gerente Deverá Ser Capaz de Responder Positivamente às Seguintes Formulações:
  • Você fixa padrões de desempenho para seus subordinados¿
  • Você comunica esses padrões a eles¿
  • Seus colaboradores compreendem e aceitam esses padrões¿
  • Você informa aos seus colaboradores sobre os resultados obtidos por eles, a tempo de poderem corrigir seu próprio trabalho¿
  • Você se reúne com sua equipe para rever os planos e os resultados conseguidos¿

Além disso, o Gerente também deverá ser capaz de transmitir e receber mensagens adequadamente, ensinar e instruir seus colaboradores, administrar a disciplina, julgando e conciliando os interesses das pessoas envolvidas.

sábado, 15 de outubro de 2011

GERENTE: Ao Planejar Seu Dia Reserve Tempo Para Pensar



  Você Planeja Seu Dia de Trabalho? Se o Faz, Você Reserva Tempo Para Pensar?




Após alguns anos ministrando aulas em várias instituições de ensino às vezes me surpreendo pensando em como a sala de aula é um verdadeiro laboratório de aprendizagem – tanto para os alunos quanto para os próprios docentes. Dia desses surpreendi um aluno meio cabisbaixo na sala e perguntei-lhe a razão:
_ “Professor estou chateado. Imagine o senhor que outro dia, ao passar pela sala do Gerente da empresa em que trabalho eu o surpreendi com os pés sobre a mesa, mãos atrás da cabeça e...............pensando, professor!!!” Exclamou indignado.
Parafraseando Henri Ford respondi-lhe que pensar era “uma das mais árduas tarefas empresariais” e que, por isso mesmo, talvez existissem poucos gerentes eficazes. Mostrei a ele que existem basicamente três (3) tipos de funcionários numa empresa:
·        Os Funcionários Operacionais: São aqueles que operacionalizam os processos. São os funcionários “de linha”; ou seja, estão na linha de frente da organização. Eles executam as tarefas que já foram definidas pela empresa e não criam novas tarefas. São os vendedores, os operários, fiscais, atendentes, etc.
·        Os Funcionários Táticos: Esses trabalhadores elaboram as operações que deverão ser realizadas pelos operacionais. Ou seja, eles ouvem os diretores, interpretam suas idéias e elaboram as operações que deverão ser cumpridas pelos operacionais. Para realizar esse tipo de trabalho eles devem – principalmente – saber pensar, pois além de entender o que os diretores querem (árdua tarefa) eles precisam LIDERAR os operacionais a fim de executarem essas tarefas. São os funcionários que ocupam cargos gerenciais como Gerentes, Encarregados, Supervisores, etc.
·        Os Funcionários Estratégicos: São aqueles que utilizam seu talento para planejar o futuro da organização. Esses funcionários devem saber pensar estrategicamente; ou seja, em médio e / ou longo prazo. São os presidentes das empresas, os diretores, superintendentes, etc.

Dentro das organizações, muitos funcionários pensam como aquele aluno e não é raro observar até mesmo alguns Gerentes e Diretores se envergonharem de serem flagrados em suas mesas, aparentemente fazendo NADA. E muitos empresários – talvez a maioria – não reservam tempo em suas agendas para uma reflexão tranqüila e serena.
Poucos são os que dedicam uma ou duas tardes por semana à leitura e um pouco de reflexão. Muitos gestores são levados ao sabor dos acontecimentos e se satisfazem em tomar decisões apressadas o dia todo, em qualquer assunto que o dia lhes apresente.
Ao assumir a presidência do maior banco americano, Frank Vanderlip foi perguntado por um repórter como ele encontrava tempo para pensar, uma vez que o seu dia-a-dia era repleto de reuniões e compromissos: _ “Como você pode observar, aqui no banco eu não tenho tempo para reflexões e por isso eu o faço em casa ou em ocasiões em que seja obrigado a ficar completamente isolado”.
O Sr. Harriman – que durante décadas foi presidente da maior empresa ferroviária dos EUA – declarou uma vez que gostava de aparecer nas agências sem ser anunciado, a fim de encontrar alguns de seus executivos com os pés sobre a mesa aparentemente fazendo nada. Ele pressupunha que o gestor estivesse pensando.
Sendo assim, devemos refletir sobre algo bem simples: _ todo o nosso sucesso se origina do pensamento e, não apenas o sucesso, mas TUDO o mais surge primeiro sob forma de pensamento na mente humana. Portanto, devemos considerar que PENSAR é a matéria-prima do qual é feito o sucesso, pois isso nos influenciará a planejar nossos dias e semanas e a reservar mais tempo para uma reflexão tranqüila, serena e sem remorsos.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Marketing Pessoal Para Candidatos a Emprego


 O Que é Marketing Pessoal? Como Utilizar o Marketing Pessoal Para Conseguir Um Emprego? 


Marketing é um conjunto de ferramentas usadas pelas empresas para tornarem seus produtos conhecidos, populares e vendidos. Ou seja, as organizações se utilizam da propaganda, da publicidade, do merchandising, da promoção de vendas e das relações públicas a fim de venderem seus produtos e/ou serviços.
O Marketing Pessoal é exatamente a mesma coisa, só que em benefício da sua própria carreira. Diante disso, um candidato à vaga no mercado de trabalho deve agir da mesma forma e utilizar ferramentas para tornar seu produto (ele mesmo) atrativo para os consumidores – os entrevistadores.
Primeiramente é necessário entender que a disputa por uma vaga no mercado de trabalho brasileiro fica cada dia mais acirrada e, conforme especialistas, essa competição hoje é da ordem de oitocentos candidatos por vaga. Ou seja, você está “brigando” contra outros setecentos e noventa e nove concorrentes – em média.
Sendo assim, o candidato deve se preparar para a entrevista de emprego e, para isso, a primeira coisa a fazer é saber bastante sobre a empresa que pode contratá-lo. Em Marketing isso seria relativo à pesquisa de comportamento do público-alvo.
Se, numa entrevista de emprego o candidato conseguir falar um pouco a respeito da empresa, ele demonstrará ao entrevistador seu interesse pela organização e – certamente – ele levará vantagem sobre seus competidores. Em Marketing isso seria comparado à divulgação dos benefícios que o produto (ou o serviço) proporciona.
Na fase de preparação o candidato deve vestir-se de forma adequada para a entrevista, lembrando-se que as organizações costumam ser conservadoras ao escolherem seus funcionários. Por isso, o candidato deve retirar todos os piercing’s e tentar esconder suas tatuagens. Em Marketing isso seria comparado ao estudo da “embalagem” do produto.
Além disso, o candidato JAMAIS deve chegar atrasado a uma entrevista, pois até hoje não se tem notícias que candidatos atrasados tenham sido contratados. Chegando ao local da entrevista, o candidato deve ser cortês com os funcionários da empresa, pois assim ele demonstrará ser uma pessoa sociável – em Marketing isso seria a popularidade do produto.
Na hora da entrevista o candidato deve ter em mente que nos primeiros três minutos o entrevistador avaliará sua aparência pessoal, sua postura corporal e sua eloqüência verbal. Dessa forma, ele deve se preparar para transmitir uma aparência limpa e saudável, além de uma postura corporal ereta e alegre – em Marketing seriam as características e vantagens da embalagem.
A eloqüência verbal de um candidato é relativa à sua capacidade de comunicação oral e, dessa forma, ele precisará praticar a leitura a fim de obter uma boa cultura geral e ampliar seu vocabulário. Durante a entrevista o candidato deve se preparar para responder a algumas perguntas que – de forma direta ou indireta – serão postas, tais como:
·        Quem é você?
·        Por que devemos contratá-lo?
·        Por que se candidatou a essa vaga?
·        O que você tem a oferecer à empresa?
No decorrer da entrevista o candidato não deve ficar inquieto na cadeira e – principalmente – deve olhar o entrevistador nos olhos, pois isso demonstra segurança e maturidade. Sendo assim, ele deve falar pausadamente e gesticular com naturalidade. Se não entender a pergunta do entrevistador o candidato não deve se intimidar e, nesse caso, o mais indicado é solicitar que o entrevistador reformule sua pergunta – em Marketing isso seria comparado à “comunicação” do produto com seu público.
Ao terminar a entrevista despeça-se com educação, mas demonstre estar motivado com a possibilidade de vir a trabalhar naquela organização. Não aperte a mão do entrevistador com muita força, nem do tipo “molenga”.
Se até esse momento todas as suas dúvidas ainda não foram sanadas, aproveite para perguntar ao entrevistador se a empresa oferece plano de carreira, treinamento constante e as atividades relativas ao cargo em disputa, pois isso poderá demonstrar seu entusiasmo e interesse.
Será um mau sinal para o entrevistador se você “desabar” na cadeira, evitar constantemente seu olhar ou falar mal de seus antigos colegas. O candidato não deve – em hipótese alguma – hesitar nas respostas, responder às perguntas com monossílabos ou demonstrar tiques nervosos como estalar constantemente os dedos, mexer nos cabelos ou esfregar as mãos a todo o momento. Portanto, utilizando as ferramentas do Marketing Pessoal é perfeitamente possível aumentar as chances do candidato nesse disputado mercado de trabalho brasileiro. 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

GERENTE: Você Tem Boa Escuta?


 Por Que Usar Uma Linguagem Não-Verbal? Quando Ficar em Silêncio? O Que é Ouvir Agressivamente?

Dentro do contexto da comunicação, ouvir, talvez seja a mais difícil tarefa dos gestores, pois geralmente ouvimos quando estamos sendo elogiados e não criticados. Algumas pessoas com sérios vícios de audição transformam um diálogo em um “monólogo a dois” e não existe nada mais desagradável do que conversar com uma pessoa que somente fala e não ouve os comentários de seu interlocutor.
Dessa forma, quando o interlocutor estiver falando o silêncio é uma excelente técnica de comunicação, pois ele tem as seguintes vantagens:
·        Supõe total atenção a quem está falando
·        Descarta a possibilidade de responder com barreiras de comunicação.
·        Exerce sobre o falante uma suave “pressão” para que prossiga falando.
O silêncio deverá sempre ser acompanhado de uma mensagem “não verbal” de interesse, participação e atenção. O Gerente conseguirá isso mantendo o contato visual e recorrendo a expressões tácitas, ou gestos que comuniquem: _ “estou escutando”; “estou atento”.
O silêncio também deve sempre ser acompanhado de reconhecimento com atitudes como balançar a cabeça afirmativamente, posição corporal que indique atenção, ou expressões como “sim”, “entendo”, “certo”, etc., que têm a utilidade polivalente; pois nesse caso:
·        Dão a entender claramente que você está escutando e ouviu.
·        Comunicam que você está interessado no que está ouvindo.
·        Evitam avaliar as mensagens do falante.
Algumas pessoas têm um alto grau de perícia em um aspecto específico de um determinado assunto, e têm também um alto grau de auto consideração pelos seus conhecimentos. Sendo um “expert” no assunto específico, alguns podem ter dificuldades em ouvir passivamente comentários sobre este assunto. Eles pegam as duas primeiras frases e começam as suas pregações isoladas. Essa atitude é um sério defeito que se agrava mais se for um Gestor.
A falha em ouvir as proposições do outro diminui a comunicação ou até mesmo a bloqueia. Uma vez que o interlocutor observa que está falando para “surdos”, ele terminará rapidamente a conversa e, provavelmente, evitará contatos futuros com tal indivíduo.
Um péssimo defeito de todo mau ouvinte é pensar adiante de quem está falando e predizer o que ele dirá. Esta é uma forma de projeção mental que tem perigosas e incômodas implicações. Primeiro, o mau ouvinte que pensa rapidamente pode fazer um comentário errado a respeito da conclusão. Segundo, o mau ouvinte poderá ser rotulado de impertinente pela finalização do pensamento, pois quem está falando não precisa de muletas.
Sendo assim, a atenção é o elemento principal da arte de ouvir; e é uma atitude de respeito e consideração, a qual é inerente ao bom ouvinte. Um indivíduo aprende a ler rápido e pode aprender a se concentrar, ouvir e entender o conteúdo de uma mensagem.
O mau ouvinte está atento somente ao que ele diz não se interessando em ouvir a mensagem do seu interlocutor. Para quem tem este desagradável hábito de não ouvir, deve aprender a desenvolver a habilidade de ler nas entrelinhas, observar as expressões faciais, gestos e movimentos corporais do seu interlocutor.
Deve notar se quem está falando está expondo seus pensamentos ou se é necessário deduzir as suas intenções indiretamente.
Portanto, todo bom ouvinte é aquele que recebe bem as mensagens. O bom ouvinte está constantemente atento para determinar se as afirmativas foram completadas, antes de expor as suas próprias. Todo bom ouvinte, enquanto o outro fala, presta cuidadosa atenção às comunicações não-verbais, e não conclui antes do tema em questão ter se esgotado.
Ouvir é escutar com um propósito. E quando o Gerente apura suas habilidades como ouvinte, ele pode fazer mais em menos tempo. Veremos abaixo algumas dicas para torná-lo um ouvinte mais eficaz:
·        Ouça agressivamente, tentando aprender algo.
·        Ouça com ouvidos sensíveis, sinta empatia pelo seu interlocutor. Não suponha que ele entende seu ponto de vista.
·        Avalie e analise o que ouve. Examine os comentários. Eles são lógicos? Têm credibilidade? Ele fazem sentido? Distinga entre as informações “boas de se ter” e as que são ‘necessárias conhecer”.
·        Reaja ao que ouve, faça perguntas, compare, faça analogias.
·        Ajuste-se ao seu interlocutor, sintonizando-se com gestos, expressões faciais, pausas, comentários secundários e com o ritmo dele.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

GERENTE: Supere Obstáculos


Como Superar Obstáculos do Cotidiano Gerencial?


Diariamente os profissionais de Gestão Empresarial se defrontam com inúmeros obstáculos pessoais e profissionais, os quais acabam dificultando enormemente seu trabalho. Mas, olhando sob outro ângulo, são esses mesmos obstáculos que enriquecem nossas vidas – senão, qualquer um teria sucesso.
Moliere – escritor francês – disse "Quanto maior o obstáculo, maior a glória ao superá-lo". Mas, para isso é necessário que o gerente adote um sistema que lhe permita aprender a enfrentar esses obstáculos e superá-los. Diante disso, veremos abaixo algumas formas de tentar superar esses mesmos obstáculos:
·        Estabeleça objetivos claros, específicos e ponha-os no papel: Dizer que quer ganhar mais dinheiro e ter mais tempo livre – por exemplo – não é um bom objetivo gerencial. Esse objetivo é claro, mas não é específico. Quanto dinheiro você quer ganhar? Até quando? (Você não vai ficar milionário amanhã). Quanto tempo livre quer? Visualize seu objetivo de maneira clara e específica e ponha-o no papel, pois isso o obriga a concentrar seus esforços em busca de resultados, ao invés de dispersá-los.
·        Sonhe – com os pés no chão: É importante ser realista. A melhor receita para uma úlcera, um stress ou depressão é obrigar-se a atingir objetivos inalcançáveis ou num espaço de tempo curto demais. Por isso é importante manter sempre aguçado seu senso de realidade. Tem outro dado importante: uma pesquisa realizada pela revista INC. entre os presidentes e CEO’s das 500 empresas que mais cresceram o ano de 2001 nos EUA, mostra um fato interessantíssimo: cerca de 40% dos entrevistados não tinha planejado seu sucesso. Empresários que multiplicaram seu faturamento por 5, 10 e até 20 vezes num ano disseram que estavam tão ocupados trabalhando que não tinham notado seu crescimento fantástico. Sonhar é bom, principalmente para quebrar paradigmas e visualizar novas realidades, mas, depois de feito isso, trabalhar geralmente é bem mais produtivo.
·        Monte um cronograma: O tempo é hoje o recurso mais escasso e valioso para um gestor. E, a melhor maneira de otimizá-lo é montando um cronograma, passo a passo, de tudo que precisa ser feito para conquistar seu objetivo. Não é necessário nada complicado: basta uma agenda semanal, com tarefas diárias. O cronograma tem outra vantagem: como você pode ver claramente se está vencendo as etapas necessárias, se está adiantado ou atrasado, ele o obriga a ser honesto com você mesmo. Isso permite acompanhar seu progresso e fazer pequenas correções de rota. Afinal, poucas vezes tudo sai como planejado – e nada como um bom mapa para colocá-lo no caminho certo novamente.
·        Faça revisões constantes:. Precisamos relembrar, de tempos em tempos, o que é exatamente que estamos perseguindo. Afinal, quem disse que você é obrigado a seguir até a morte um objetivo só porque você mesmo o estabeleceu há alguns meses atrás? A vida muda, as coisas mudam, seus objetivos também podem mudar, porque não? Só não use isso como desculpa para desistir. Suas revisões devem servir para reforçar sua visualização do sucesso, bem como mostrar os resultados já atingidos e o que ainda resta por fazer. Quando as coisas vão mal, revisões podem lhe trazer insights interessantes, além de relembrá-lo de seu sonho, reforçando pensamentos positivos. Quando as coisas vão bem, não existe nada mais motivador do que uma revisão do seu plano de ação, também reforçando pensamentos positivos. Por isso não deixe nunca de fazê-las, mesmo que mentalmente, porque vale a pena.
·        Não desperdice recursos: Todos temos a tendência a ser meio centralizadores, principalmente com tarefas importantes. Somos pessoas de ação (senão não teríamos chegado até aqui). O problema é que muitas vezes tentamos reinventar a roda. Como queremos resolver tudo, esquecemos que muitas vezes pode existir alguém que já passou pela mesma situação – e com sucesso. Da próxima vez que estiver empacado, saia do escritório e vá fazer perguntas. Vá à biblioteca, navegue pela Internet, entre numa lista de discussão. Estamos na era da Informação: aproveite e use-a!
·        Priorize atividades mais importantes: Quem já estudou administração da produção sabe que, através de sistemas do tipo CPM - Critical Path Method (Método do Caminho Crítico), podemos separar qualquer objetivo em subgrupos de atividades menores. Algumas dessas atividades são chamadas de críticas porque, se atrasarem, elas põem em perigo e atrasam o projeto inteiro. Outras coisas não: podem ser deixadas sem problema para o último instante. Descubra quais são as atividades mais importantes para atingir seus objetivos, e dê-lhes prioridade total. Aqui também se aplica a lei de Pareto: 80% dos seus resultados geralmente são conseguidos através de 20% do seu tempo e esforço. Melhore a qualidade desses esforços e você vai estar bem mais perto do sucesso.
·        Envolva as pessoas à sua volta: É muito mais motivador trabalhar em busca de um resultado quando família, amigos e colegas dão seu apoio. O envolvimento de outras pessoas cria um tipo de motivação contagiante, uma espécie de sinergia que ajuda a superar obstáculos. Aliás, muitas vezes isso é fundamental, pois nos obriga a continuar mesmo quando as coisas parecem não ir muito bem (e isso com certeza vai acontecer). Além disso, todos podem participar dando idéias e sugestões. Você não vai aproveitar todas, mas alguma coisa boa sempre surge. A vida de quem trabalha com Internet já é bastante difícil por si só - não a dificulte ainda mais. Use uma parte do seu tempo de maneira política, conquistando o apoio e envolvimento das pessoas à sua volta - principalmente sua cara-metade. Nada como unir o útil ao agradável: ser feliz fora do trabalho, acredite, aumenta sua produtividade.
·        Não tome atalhos: Sucesso é 1% de inspiração e 99% de transpiração. Leva-se dez anos para fazer sucesso da noite para o dia. Sempre que ler a história de alguém que se deu muito bem, em qualquer atividade humana, preste muita atenção. 100% das vezes, sem exceção, você vai ver que essas pessoas estavam dando duro há muito tempo. Se atalhos fossem melhores, não teríamos estradas e nem avenidas. Na Internet, quem pega atalhos acaba pagando o pato lá na frente.
·        Respeite sua intuição: Sobrecarregados de informação, atolados até o pescoço em números, gráficos e relatórios, pressionados constantemente a tomar decisões rápidas... a verdade é que é difícil ser totalmente racional nessas situações. A intuição, muitas vezes, nos manda recados sutis de algumas coisas que não percebemos conscientemente. Ouça-a com cuidado, principalmente ao lidar com pessoas. Não precisa ser radical, chegando ao preconceito ou ao esoterismo. Mas, quando lhe der aquele friozinho na barriga, ou aquela vozinha lá no fundo lhe sussurrar algo... preste muita atenção. Afinal, não é um estranho mandando um recado. É você mesmo!
·        Siga seu plano – é hora de ação: O sucesso requer equilíbrio entre planejar e fazer; ou seja, entre o teórico e o prático. Uma vez que você identificou como alcançar seus objetivos, deixe de lado a indecisão. Muitas vezes a diferença entre quem sonha com o sucesso, e aqueles que o alcançam, está simplesmente na consistência de seus atos. Pequenos passos e ações que, somados, separam os sonhadores dos conquistadores. Como disse Woody Allen: “90% do sucesso é simplesmente dar as caras”. Porque 90% das pessoas desistem antes mesmo de começar.